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Campus Party: o futuro é a nuvem

Diretor da Linux International e vice-presidente de negócios da Soundcloud opinam sobre o futuro da computação e a nuvem

Por Murilo Roncolato
Atualização:
 

Diretor da Linux International e vice-presidente de negócios da Soundcloud opinam sobre o futuro da computação e a nuvem

SÃO PAULO – “Sistemas operacionais serão algo mínimo em um futuro próximo. O futuro da computação é a nuvem”. Foi assim que o diretor da organização Linux International, Jon “Maddog” Hall respondeu após saber das opiniões do indiano Sugata Mitra sobre o uso (ou não) de softwares proprietários na educação. Na outra ponta, Dave Haynes, executivo que veio para a Campus representando o Soundcloud, uma espécie de rede social de música, vê a nuvem como uma “revolução”.

 

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“Eu joguei meus CDs fora, depois joguei meu mp3, agora eu tenho acesso a mídias a partir do browser. As ferramentas de hoje são para que a música seja acessada, isso facilita o consumo”, disse Haynes durante coletiva na tarde desta quarta, 8.

Haynes defende a cloud computing (computação em nuvem) como um modelo de negócio que “é melhor porque todo mundo ganha”. Por “todo mundo”, entenda consumidores, desenvolvedores e indústria fonográfica. Serviços como o Soundcloud, que reproduz áudio por streaming, possuem – na maior parte dos casos – acordos visando o respeito dos direitos autorais de cada artistas e lucram cobrando assinaturas mensais/anuais ou com publicidade.

“Quando olhamos para a nuvem, é uma revolução, certamente. Estou otimista quanto ao futuro das leis de direitos autorais”, disse ao ser questionado sobre leis antipirataria, como a Sopa. “As pessoas estão criando e mostrando alternativas ao tradicional. O Soundcloud é uma ponta que marca essa nova era da colaboração.”

 

Sobre o tema do uso de softwares fechados, ou seja, programas que o usuário não tem como fazer alterações (por não ter acesso ao código-fonte), Jon “Maddog” Hall avalia que “não há valor agregado e educativo nenhum em usar um programa que não é possível entender e alterar”. O defensor da utilização de Linux, entende que a decisão de mudar o software (visando adequá-lo à sua maneira) tem que estar nas mãos das pessoas.

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