De dia, a claridade plena. De noite, as luzes da cidade. Como objetivo, atingir o equilíbrio entre luz natural e artificial
Foto: Zeca Wittner
Marina Pauliquevis? O Estado de S.Paulo
Pensar em uma iluminação capaz de competir com a vista da cidade à noite, com seus próprios focos de luz, ou de dia, com a claridade abundante de um ambiente envidraçado, não é tarefa das mais simples. Frente à concorrência, os arquitetos lançaram mão de luminárias de impacto e composições cênicas, que ajudaram a destacar obras de arte, objetos de design e móveis exclusivos. Fernanda Marques embutiu a iluminação em uma das paredes de seus lounge ? ?para valorizar o acabamento de madeira? ? e escolheu luminárias especiais, como a Potence, da Vitra, fixada em uma coluna. ?O skyline preenche demais o ambiente. Pensei em uma iluminação bem pontual, cênica, mas com a preocupação de deixar tudo bem iluminado.? A suíte de Guilherme Torres tem cores e iluminação suaves ? e a preocupação de usar lâmpadas de baixo consumo. Assim, sobre a escrivaninha, a opção foi pela Flux, da La Lampe, ?que proporciona uma luz amarelada, agradável e homogênea?. O designer José Marton teve como objetivo na cenografia que criou para o espaço de circulação da Scatto Lampadário destacar um lançamento da marca, a coleção Mineralli. As flores douradas de alumínio, folheadas a ouro e bronze, formam uma composição de impacto sobre a parede bruta: apenas tinta vinho e uma grade de metal para concreto. ?O luxo não é só a matéria-prima mais nobre, ele também reflete o modo como essa matéria-prima é utilizada.?
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