Resultado de cuidadosa curadoria, obras de arte de peso enriquecem todos os ambientes
Foto: Zeca Wittner
Natália Mazzoni - O Estado de S.Paulo
Em todos os ambientes da mostra, a atenção se volta aos muitos objetos de arte escolhidos para enriquecer os projetos. No U-Lounge, de Fernanda Marques, por exemplo, se destacam as esculturas de mármore de Laura Vinci, posicionadas diante da tela de Nuno Ramos. ?Escolhi peças de nomes importantes nacionais e estrangeiros, como a fotografia da americana Cindy Sherman e um discreto móbile do dinamarquês Olafur Eliasson?, conta a arquiteta. Guilherme Torres levou arte até para a sala de banho de sua Suíte Hotel Black. A escultura de Jorge Mayet, formada por galhos, foi acomodada na parede iluminada, em uma composição um tanto surreal. ?Gosto muito da sua delicadeza, sutileza, foi uma escolha de coração. Uma sala de banho pode ser um lugar inusitado para colocar uma obra de arte, mas isso acaba dando maior importância para a peça e também para o ambiente?, acredita Torres. O arquiteto João Armentano buscou em sua coleção particular peças que, juntas, representassem o caos urbano em seu lounge. ?É uma brincadeira para expressar que nossa cidade precisa de um pouco de ordem?, comenta. Debora Aguiar reuniu objetos para contar a história de moradores amantes de obras de arte. ?Uma peça de 1978, colocada em destaque no espaço, é estimada em R$ 2 milhões?, diz.
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