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Cara de um, focinho do outro!

O jornalista Ricardo Setti foi, salvo engano, o primeiro a perceber a mutação: Lula está cada vez mais parecido fisicamente com o comediante Zé Trindade (1915-1980), pioneiro do humor no rádio, no cinema e na TV no Brasil. O ex-presidente podia até se valer disso quando perguntado sobre o mensalão, respondendo com um célebre bordão de seu sósia mais gaiato: "Meu negócio é mulher!" Se quiser, pode usá-lo também na campanha da Dilma.

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Por Redação
Atualização:

Lula não é o único que, a olho nu, vai virando outra pessoa à medida que envelhece. O cartunista Laerte, por exemplo, a cada dia se parece mais com a crítica de teatro Bárbara Heliodora. Sublinhando a semelhança física, o artista do traço desempenha o gênero feminino que adotou para si com a mesma elegância e despudor com que Bárbara 'Não Lhe Adora' desanca um mau espetáculo.

Parece bobagem, mas não deixa de ser edificante pensar nisso nesses tempos em que os seres humanos se parecem cada vez mais uns com os outros pelos instintos mais primitivos da raça.

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