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Inovação e tecnologia no mundo das startups

Você precisa participar de um concurso para startups?

Grandes empresas criaram diversas iniciativas para empreendedores nos últimos meses. Sua startup deve participar?

Por Ligia Aguilhar
Atualização:
 

A popularidade das startups chegou ao mundo das grandes corporações. No ano passado, sobraram concursos e premiações para startups promovidas por outras companhias no Brasil. Marcas como Coca-Cola, Mastercard, Bradesco e Mercado Livre criaram ações para novas empresas de tecnologia.

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O intuito de muitas empresas era buscar inovação fora de casa e contratar o serviço de novatas do mercado. Outras, tinham o objetivo apenas de se posicionar como empresas apoiadoras da inovação e dar algum incentivo aos empreendedores.

O assunto rendeu uma reportagem recente aqui no Link. Mas ao mesmo tempo que esse tipo de incentivo traz visibilidade para as startups, também é questionado por alguns empreendedores, que acham que algumas empresas poderiam fazer muito mais pelas pequenas empresas do País.

Conversei com o Guilherme Junqueira, diretor executivo da Associação brasileira de Startups (ABStartups), que deu três dicas para os empreendedores avaliarem melhor esses concursos e premiações antes de participarem:

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1-Antes de inscrever-se em um concurso, a startup deve avaliar qual a proposta da iniciativa e que tipo de exposição a participação deste concurso vai trazer.Para a startup é interessante associar sua marca à empresa organizadora?

2- Qual tipo de prêmio a empresa está oferecendo? A participação no evento compensará o tempo dedicado à inscrição e ao projeto? Qual o ganho que a startup terá depois? O dinheiro da premiação ou o reconhecimento de ser reconhecido pela empresa organizadora valem as horas que você deixou de se dedicar ao seu negócio?

3- No caso de concursos que oferecem a possibilidade de fechar um contrato com a grande empresa organizadora, a startup deve avaliar até que ponto fechar o contrato é benéfico para ela e qual o tipo de exclusividade exigida pela empresa. "Não adianta ganhar um concurso e fechar contrato com uma grande empresa se tiver que vender a alma e mantê-la como seu único cliente", diz Junqueira.

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