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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Luto duplo

Por Sonia Racy
Atualização:

A cerimônia do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto - anteontem, na CIP - começou com um minuto de silêncio. Em respeito às vítimas do incêndio em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

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A tragédia também foi lembrada na fala de Claudio Lottenberg, um dos primeiros a discursar. O presidente da Confederação Israelita do Brasil informou ter enviado medicamentos e suporte do Hospital Albert Einstein para a cidade gaúcha.

Na primeira fila da plateia, Haddad e Alckmin. O prefeito se disse particularmente tocado e afirmou que a tragédia afeta a administração pública de um modo geral. "Havia indícios de despreparo para lidar com a situação. Poderia ter sido evitada", ressaltou.

Já o governador colocou à disposição de Tarso Genro a polícia científica de São Paulo e afirmou que o ocorrido é um alerta para a segurança dos imóveis.

A cerimônia - conduzida pelos rabinos Michel Schlesinger e Ruben Sternschein - marcou o reencontro público de Haddad e Serra, o primeiro desde as eleições. Eles não se cumprimentaram. Diferentemente do ano passado, o tucano não discursou, tampouco quis falar com a imprensa e saiu bem antes do fim.

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Kassab e Clara Ant (representando Lula) completaram, ao lado de outros, as presenças políticas. E as lideranças religiosas também contribuíram para a cerimônia ecumênica. Monja Coen, Dom Odilo Scherer e o xeque Hoosam Al Boustani se reuniram no palco para uma prece.

A homenagem foi fechada ao som de Imagine, de John Lennon. O clássico emocionou os presentes - incluindo Ana Estela e Haddad - que até arriscou cantarolar o refrão. /MARILIA NEUSTEIN E THAIS ARBEX

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