Por Luciana Magalhães
Reclamação da leitora: No dia 2/5 embarquei no Metrô Tietê com o meu cão-guia e um acompanhante. Descemos na Estação Luz e seguimos para a Linha 4-Amarela em direção à Estação Pinheiros. Ao me aproximar da escada rolante, uma pessoa não identificada passou correndo entre nós e, por conta do pequeno espaço, acabou me derrubando. Como tive ferimentos nos braços, pernas e bati a cabeça no chão, fui atendida por um médico do Metrô, que me informou que eu seria encaminhada para a Santa Casa. Insisti que me levassem a um Pronto-socorro do meu convênio, mas o médico disse não ser possível. Vomitei e me senti melhor. Estava apenas sentindo fortes dores de cabeça e nas pernas. Assinei um termo de responsabilidade confirmando que não queria ir ao hospital e fui embora. O que me deixou indignada foi ouvir do funcionário que me acompanhou que esse tipo de acidente é muito comum e ocorre de 4 a 5 vezes ao dia. Se é algo corriqueiro, por que o Metrô ainda não tomou providências para diminuir esse problema? Érsea Maria Alves / São Paulo
Resposta da concessionária: O Metrô informa que apurou a ocorrência descrita e não encontrou em seus arquivos registro de atendimento à usuária em questão, procedimento padrão da empresa, quando ocorre atendimento de primeiros socorros. Por se tratar de uma estação de transferência, com interligação à CPTM e à Linha 4-Amarela, que é operada pela Via Quatro, o Metrô também contatou as duas empresas, as quais informaram desconhecer o caso. O Metrô tentou contato telefônico por diversas vezes, mas não obteve êxito. Ressalta também que deficientes visuais são monitorados pelo sistema de câmeras durante o percurso na estação e no momento do embarque e desembarque.
Réplica da leitora: Quero esclarecer que, embora não tenha o costume de descer naquela estação, não pedi ajuda a nenhum funcionário do Metrô, pois na ocasião eu estava acompanhada. Mas certamente minha queda foi testemunhada por dezenas de pessoas que passavam pelo local.