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Na reta final, Copa ainda aquece setor de televisores em Manaus

Mais de 5 milhões de televisores foram fabricados; Lojistas fazem promoções para esvaziar estoques

Por Seleção Universitária
Atualização:

Mais de 5 milhões de televisores foram fabricados; Lojistas fazem promoções para esvaziar estoques

Televisores à venda em loja de Manaus: mais de 5 milhões de aparelhos foram fabricados para o período da Copa (Divulgação) Foto: Estadão

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Bruna Chagas - especial para O Estado de S. Paulo

MANAUS - As vésperas das quartas de finais da Copa do Mundo, o mercado de televisores continua crescendo em Manaus. Segundo a Superintendência da Zona Franca (Suframa), mais de 5 milhões de televisores foram fabricados entre janeiro e abril de 2014, gerando 65,1% a mais de aparelhos disponíveis no mercado no ano anterior. O varejo reforçou os estoques e o consumidor está comprando, porém num ritmo inferior ao avanço da produção. Isso explica a guerra de preços e a corrida das grandes redes de lojas para se livrar dos estoques antes do fim da Copa.

Apesar desse descompasso, o superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, acredita que os resultados alcançados no primeiro quadrimestre do ano vão ao encontro das expectativas da autarquia, principalmente no que diz respeito ao aquecimento no mercado de televisores. "A projeção era de experimentar um crescimento forte em 2014 e isso vem se confirmando. As TVs em especial neste período da Copa despertam grande interesse do consumidor brasileiro", afirmou.

As vendas para o consumidor aumentaram entre 30% e 40% nos últimos meses na comparação anual. Isso significa que existe uma sobra de produto no varejo. Prova disso é que os fabricantes anteciparam as férias coletivas de dezembro para a primeira quinzena de junho e encerraram o expediente de produção de TVs para a Copa.

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Algumas lojas já estampam promoções, basta uma passagem rápida aos principais centros comerciais da cidade para ver que a concorrência está acirrada e apesar das vendas serem positivas, a questão para alguns lojistas do centro de Manaus é que as margens que já estão pequenas, devem ser achatadas ainda mais porque devem cortar preços, temendo o encalhe com o fim da Copa.

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