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O dia a dia dos alunos do Curso Estado de Jornalismo Esportivo

Campeões do mundo vão decidir Copa das Confederações

Somados, Uruguai, Brasil, Espanha e Itália têm doze títulos mundiais

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Por Daniel Batista
Atualização:

 

 Foto: Estadão

Suárez, Neymar, Pirlo e Iniesta são as estrelas das semifinais (Iván Franco/EFE - Alex Silva/Estadão - Fernando Bizerra Jr./EFE - Felipe Trueba/EFE)

 

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Vanderson Pimentel e Victor Costa - Seleção Universitária - especial para o Estado

SÃO PAULO - Não teve zebra. Os favoritos à classificação, Brasil, Espanha, Itália e Uruguai passaram à semifinal sem sustos. Nenhum dos classificados sequer empatou com as seleções que buscavam surpreender. Com isso, a Copa das Confederações do Brasil é a primeira a reunir apenas seleções que já ganharam Copa do Mundo na fase final. No total são 12 títulos conquistados.

Pentacampeão do Mundo e tricampeão da Copa das Confederações, o Brasil busca o tetra em meio a altos e baixos que a seleção vem enfrentando desde 2010, quando foi derrotado pela Holanda por 2 a 1, nas quartas de final da Copa do Mundo, em 2010. O trabalho de Mano Menezes não foi bem aceito pela torcida e o presidente da CBF, José Maria Marin, preferiu demitir o treinador e acertou com Luiz Felipe Scolari, que vem comandando a seleção desde 2012 e estará à frente também no mundial do ano que vem. Dentro de casa, o técnico, que conduziu a Canarinho a conquista do pentacampeonato em 2002, agora busca montar uma equipe jovem, mas que não dependa exclusivamente de um único jogador. Com força na marcação e muita troca de passes entre os meias e atacantes, a seleção brasileira tenta voltar ao patamar de grandes seleções, para levar ao delírio sua exigente torcida.

Provável escalação: Júlio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz, Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho, Oscar; Neymar, Hulk, Fred.

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Para vencer a seleção brasileira e avançar à final, o treinador Oscar Tabarez deve armar a seleção uruguaia com três zagueiros, além de um meio campo forte na marcação, para minar com as jogadas individuais e tabelas do Brasil. O poderio ofensivo deve ficar por conta do trio formado por Forlán, Suárez e Cavani. Mesmo que o histórico contra o Brasil não seja bom nos últimos anos (a última vitória uruguaia veio em 2001), a Celeste terá uma ajuda psicológica para o jogo da próxima quarta feira. A conquista do bicampeonato do Mundo uruguaio em 1950, veio justamente contra o anfitrião Brasil, quando ganharam por 2 a 1, de virada. A seleção brasileira entra como a favorita por conta do desempenho no torneio e pela torcida em Belo Horizonte, mas na busca por 'Mineirazzo', o Uruguai não promete facilitar.

Provável escalação: Muslera; Godín, Lugano, Cáceres; Maxi Pereira, Arévalo Rios, Perez, Cristian Rodríguez; Forlán; Cavani, Suárez.

Atual campeã do mundo e das duas últimas edições da Uefa Euro, a Espanha possui o melhor elenco do mundo. Com boa parte dos jogadores atuando há anos juntos, tanto nos clubes como na seleção, o treinador Vicente Del Bosque sabe que não pode vacilar. Quando chegou à semifinal da Copa das Confederações em 2009, pouca gente esperava que a Roja perdesse para os Estados Unidos por 2 a 0 e tivesse que se contentar apenas com um terceiro lugar na competição. Sabendo da tradição italiana, a Espanha pretende utilizar as trocas de passes e as variáveis opções de bons jogadores para afastar o clima de confusão que a equipe vem se metendo nos hotéis brasileiros e mostrar a torcida anfitriã que eles ainda são os grandes favoritos ao bi da Copa do Mundo em 2014.

Provável escalação: Casillas; Arbeloa, Sergio Ramos, Pique, Jordi Alba; Busquets, Xavi, Iniesta; Fábregas, Pedro, Soldado.

Desfalcada de Abate e Balotelli, a seleção italiana é tradicional em superar obstáculos e buscar forças na união de jogadores e comissão técnica para se fortalecer e conquistar títulos. Foi assim que venceram duas de suas quatro Copas do Mundo (1982 e 2006), além de um heroico vice-campeonato na Uefa Euro do ano passado, derrotados justamente pela Espanha. O treinador Cesare Prandelli ainda não sabe se poderá contar com o volante Andrea Pirlo no melhor de sua forma. Por não ser um treinador da velha escola italiana, de armar times na retranca e esperar o momento certo para pegar o adversário de surpresa, Prandelli tentará receuperar a bola no meio de campo da Espanha e abrir o jogo para as subidas em velocidades de jogadores como Giaccherini e Maggio, a fim de surpreender a favorita Roja.

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Provável escalação: Buffon; Maggio, Barzagli (Bonucci), Chiellini, De Sciglio; Pirlo, De Rossi, Montolivo, Marchisio; Giaccherini, Gilardino.

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