A informação foi divulgada pelo vereador Ricardo Young (PPS-SP), autor do requerimento inicial com o convite a Marin para que comparecesse à Câmara Municipal para prestar esclarecimentos. O presidente da CBF respondeu que o convite deveria ser enviado à sua residência, e não para a sede da CBF. Alegou que em 1975 ele não comandava a entidade esportiva.
Logo em seguida, Young e os outros integrantes do colegiado municipal recorreram à Comissão Nacional - que tem o poder de convocar pessoas para prestar depoimentos. "Agora ele não poderá deixar de vir", disse o vereador em nota divulgada nesta terça-feira, 27, por sua assessoria. "Esperamos ansiosos para ouvir o que o hoje presidente da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa 2014 tem para falar do elogio público que fez ao delegado Sergio Fleury e da acusação de "comunização" da TV Cultura em 1975, quando atuava como deputado estadual."
Marin era deputado estadual pela Arena, o partido de sustentação política da ditadura, quando fez dois discursos, em 1975, contra o então diretor de jornalismo da TV Cultura, Wladimir Herzog - 16 dias antes de sua prisão e morte no DOI-CODI.
O filho do jornalista, Ivo Herzog, também foi convidado para ir à sessão na Câmara Municipal.
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