Desde terça-feira, seu trabalho dentro da Granja, nas salas de reuniões, tem sido o de recuperar o elenco e colocar um ponto final nessa choradeira. Os jogadores, a partir de agora, também não falarão mais desse assunto. Alguns vão fechar a cara para mostrar mais concentração e menos sentimento. Ninguém vai mais chorar no hino nacional. É claro que esse emocional controlado não vai fazer com que a seleção jogue melhor, mas ajuda. Tirar a pressão, ou diminui-la, deixará os jogadores mais à vontade. É isso que se espera.
Dessa forma, após apagar esse incêndio, Felipão vai exigir mais do elenco, que fará nesta quarta seu único treino com bola para a partida com a Colômbia. Desde sábado, os jogadores se recuperam do desgaste do jogo com o Chile. Trabalham moderadamente na academia e piscina. Nesta terça, quem treinou foi o time reserva. Fez um jogo-treino com o Sub-20 do Fluminense. A comissão entende que fisicamente, o Brasil está 100% e que agora, faltando 12 dias para o fim da Copa, o trabalho deve mesmo ser moderado. "Quero que a seleção jogue e não que treine", disse po médico José Luiz Runco, referindo-se a Neymar, mas que cabe para todos os outros jogadores.