E olha que Tite fez a coisa certa depois do intervalo, quando mandou a campo Alex e Douglas. Duas peças que deveriam dar esse toque mais cadenciado e certeiro ao Corinthians. Jogar apenas a bola na área é tática de time pequeno, sem recurso. Não é o caso do Corinthians.
É preciso reconhecer também o que jogou a Ponte Preta, equipe classificada em oitavo lugar para as quartas de final. Seus jogadores estavam em todos os setores. Cicinho, na direita, correu muito. Existia um combinado entre os pontepretanos: ninguém desistiria. E assim foi. Com a vantagem, o contra-ataque ficou à disposição dos visitantes. E a Ponte Preta poderia ter feito mais.
A eliminação do Corinthians só reforça a fórmula equivocada de disputa do Paulistão. O Corinthians foi melhor que todos durante 19 rodadas. E caiu em 90 minutos. Não acho que o futebol deva ser justo, mas era preciso ter jogos de ida e volta nas fases mais saborosas. As injustiças do futebol acabam premiando também equipes que não merecem nada.
Atrás da orelha do torcedor corintiano, fica uma pulga em relação ao sistema de mata-mata. Não no Paulistão, que esse não volta mais, mas na Libertadores, contra o Emelec, semana que vem. A semana no Parque São Jorge será difícil.