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Opinião|É preciso olhar para Ronaldinho como um meia comum. Ele não é mais o jogador que foi

Demorou um dia após sua rescisão de contrato para que o nome Ronaldinho Gaúcho pipocasse em clubes tão grandes quanto o Flamengo. Refiro-me a Palmeiras e Atlético-MG. O Estado foi o primeiro a dar a notícia de que havia um grupo árabe bancando a saída do jogador da Gávea e tentando recolocá-lo em outra equipe.

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Atualização:

O assunto estourou no fim de semana. E agora, entre Palmeiras e Atlético, o time mineiro dá um passo mais largo e está prestes a anunciar o jogador como reforço. Nesse momento, sem jogar, Ronaldinho é tratado como aquele meia que encantou o mundo com a camisa do Barcelona. Não é mais. Há muito tempo, diga-se. Portanto, acho um absurdo o jogador receber o que recebia no Flamengo, R$ 1,3 milhão por mês. Um absurdo. Mesmo tendo por trás, como disse, dinheiro árabe, jorrado provavelmente de algum poço de petróleo.

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O Ronaldinho que vimos no Flamengo não é para ganhar tanto. Não tenho nada a ver com isso e sei que o clube paga quanto quiser para seus atletas. Ocorre que salários fora da curva sempre provocam ciumeiras nos coleguinhas. Sempre tem no elenco aquele que acha que o 'cara' não vale tanto.

Ronaldinho também foi um fiasco para a busca de patrocinadores no Flamengo. Seu nome não conseguiu motivar grandes empresas. Imagino que seu prestígio caiu com sua saída do Fla e com o futebol mostrado na Gávea. O fato é que Ronaldinho está virando um jogador comum. Bom de bola, inteligente, de bons passes, mas apenas comum.

Por isso digo que ele é um bom meia para qualquer time do Brasil, inclusive para o Atlético-MG, mas não é mais, nem de longe, o Salvador da pátria, aquele cara que vai decidir sozinho o resultado de um jogo, como hoje fazem Messi e Neymar em seus respectivos clubes, o Barcelona e o Santos. É preciso olhar para Ronaldinho como um meia comum, infelizmente. Ele não é mais o jogador que foi.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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