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Steve Jobs (1955-2011)

Por Renato Cruz
Atualização:

Poucas empresas têm a identidade tão ligada ao seu fundador quanto a Apple. Uma demonstração fácil disso foram os anos em que Steve Jobs ficou fora da companhia, e ela quase quebrou. Outra foi o lançamento do iPhone 4S, ontem.

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Num mundo em que revolucionar um mercado já é um grande feito, ele conseguiu revolucionar vários. O Apple II (que, sejamos justos, foi criado pelo sócio Steve Wozniak) transformou o microcomputador num produto de massa. O Macintosh popularizou janelas, ícones e mouse bem antes do Windows, da Microsoft. O iPod detonou a revolução da música digital portátil, o iPhone tornou o celular inteligente um aparelho que todos podem usar e o iPad criou um novo mercado, decretando a decadência do computador pessoal e o início, nas palavras de Jobs, da Era Pós-PC.

Fora da Apple, transformou a indústria da animação com a Pixar, tornando a computação gráfica o padrão para desenhos animados. Com essa brincadeira, acabou se transformando no maior acionista individual da Disney, quando a Pixar foi comprada pela tradicional casa de animação.

Em um mercado guiado por pesquisas de opinião e testes com clientes, Jobs venceu com um comportamento de maníaco por controle, cheio de segredos. Detalhista, ele sabia o que você queria muito antes de você mesmo.

Jobs morreu hoje, aos 56 anos. O mundo sentirá sua falta.

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Atualização: Uma versão ampliada deste texto foi publicada na versão impressa.

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