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A morte do telefonema

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Por Renato Cruz
Atualização:

Clive Thompson escreve na Wired (em inglês) que as pessoas fazem cada vez menos chamadas telefônicas, e que essas chamadas têm duração cada vez menor. Citando dados da Nielsen, ele aponta que o número de chamadas de celular vem caindo a cada ano, depois de ter atingido um pico em 2007. E que a duração média dos telefonemas diminuiu para quase a metade dos três minutos registrados em 2005.

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O autor explica:

"Caminhamos, em outras palavras, na direção de uma transição cultural fascinante: a morte da chamada telefônica. Essa mudança é particularmente clara entre os jovens. Alguns universitários que conheço ficam dias sem falar em seus celulares inteligentes. Recentemente, estive com um empreendedor de vinte e poucos anos que precisou procurar durante cerca de 30 segundos a opção que permitisse a ele ligar para alguém."

Os jovens preferem trocar mensagens de texto, bater papo via internet ou deixar mensagens nas redes sociais. Thompson sugere que os telefones passem a mostrar se as pessoas estão disponíveis para conversar, e prevê que mais e mais pessoas passarão a usar sistemas de comunicação com vídeo.

Foto: Kornelia e Hartmut Häfele/Creative Commons

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