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A falência da Eletronet

Por Renato Cruz
Atualização:

O principal argumento dos credores no processo de falência da Eletronet é que a empresa, apesar de ter sido criada com 51% de participação da americana AES e 49% da Eletrobrás, é uma empresa pública. O principal argumento para isso é que a AES foi afastada da gestão após deixar de fazer os aportes previstos em contrato e, quando foi declarada a autofalência da companhia, quem estava no seu comando era a Lightpar, empresa da Eletrobrás.

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Caso esse argumento vingue, o processo de falência da Eletronet deixará de existir, porque uma estatal não poderia ter feito o pedido de autofalência. Dessa forma, o governo arcaria com as dívidas.

O Nelson dos Santos, que comprou a participação da AES por R$ 1, ficaria com uma empresa saneada, pronta para ser vendida, ou poderia acabar vendendo a sua participação de volta ao governo.

As dívidas da Eletronet estão em cerca de R$ 800 milhões. A Furukawa e a Alcatel Lucent, que forneceram equipamentos e cabos para a operadora, têm cerca de 80% do total. A caução exigida pela Justiça seria usada para cobrir a dívida. Segundo Domingos Refinetti, advogado da Furukawa, ainda não foi depositada a caução. "Não constam dos autos nem a caução nem a posse das fibras para o governo."

Mais informações no Estado de hoje ("Sócio da Eletronet pode ser beneficiado", p. B4).

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