Documentos com depoimentos da presidente, prestados em outubro de 2001 ao Conselho Estadual de Direitos Humanos (Conedh-MG), foram divulgados pelos jornais brasileiros e revelam que ela foi indenizada em R$ 30 mil pela tortura sofrida.
De acordo com o depoimento, Dilma, que na época era secretária de Minas e Energia no Rio Grande do Sul e filiada ao PDT, levou vários socos no maxilar durante as sessões de tortura em Minas Gerais. Além disso, ela relatou ter levado choques. "Não se distinguia se era dia ou noite. O interrogatório começava. Geralmente, o básico era choque."
A imprensa internacional chamou atenção justamente para o fato de os detalhes das torturas terem sido revelados pela imprensa brasileira, em documentos que, até então, eram desconhecidos.