Apenas duas rádios podem ser ouvidas na cidade: uma controlada pelo governo e outra fundada pela ONU. Ambas estão localizadas em uma pequena área controlada por forças africanas.
A Somália tem uma tradição musical e muitos reprovaram a medida. Rock, rap e músicas românticas dos EUA, Europa e África eram tocadas antes do banimento. "Acho que agora seremos forçados a ouvir apenas os sons horríveis dos tiros e das explosões", afirmou à AP Khadiya Omar, um jovem de 22 anos que vive em Mogadiscio.
O país não tem um governo efetivo há 19 anos. O conflito se intensificou nos últimos 3 anos, e ONU estima que mais de 100 mil pessoas foram desalojadas da capital somente neste ano.