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AO VIVO - Os confrontos entre manifestantes e tropas ucranianas nesta quinta-feira em Kiev

20h05: Segundo o Ministério da Saúde ucraniano, pelo menos 47 pessoas morreram no violento confronto que tomou as ruas de Kiev nesta quinta-feira, elevando para 75 o total de mortos desde a retomada dos conflitos, na terça-feira. A cifra de mortos já é a pior desde que o país tornou-se independente, há 22 anos.

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Por redacaointer
Atualização:

19h15: O vice-presidente americano, Joe Biden, ligou novamente para o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, nesta quinta-feira. Biden, que tem sido o principal contato da Casa Branca com a administração ucraniana, já havia falando com Yanukovich em outas ocasiões nesta semana. Os detalhes da conversa de hoje não foram divulgados.

18h45: Pelo Twitter, o ministro das relações Exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski, que se reuniu com o presidente Yanukovich e com líderes da oposição, afirmou que "as negociações avançaram, mas ainda existem diferenças importantes" antes de um possível acordo.

 

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17h30: De acordo com o coordenador médico dos manifestantes, Oleh Musi, pelo menos 70 ativistas contrários ao governo ucraniano morreram nesta quinta-feira e mais de 500 ficaram feridos. O número, que não foi confirmado pelas autoridades, ainda pode aumentar, alertou Musi.

16h50: O chanceler francês, Laurent Fabius, afirmou há pouco que ainda não há uma decisão sobre o plano de ação para encerrar a crise ucraniana. "Vamos nos encontrar com o presidente Yanukovich agora (além da Fabius, os ministros das Relações Exteriores da Alemanha e da Polônia também estarão na reunião)", disse. Mais cedo, fontes diplomáticas disseram que o plano incluiria a formação de um governo temporário.

16h25: Campeão mundial de boxe e um dos líderes da oposição ucraniana, Vitaly Klitschko disse esperar que os chanceleres da França, Alemanha e Polônia, que estão em Kiev, consigam chegar a um acordo ainda hoje com o governo.

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15h51: Chefe da equipe olímpica da Ucrânia em Sochi, Sergei Bubka, diz apoiar a ideia dos atletas ucranianos de usarem uma faixa preta no braço em solidariedade aos manifestantes. Dois integrantes da delegação da Ucrânia nos Jogos de Inverno decidiram se retirar da competição em protesto contra a repressão em seu país.

13h57: A União Europeia decidiu impor sanções contra a Ucrânia, incluindo cancelamento de vistos e congelamento de contas de autoridades de Kiev que ordenaram a repressão aos manifestantes. A informação foi revelada pela chanceler da Itália, Emma Bonino. Ontem, os EUA haviam anunciado o cancelamento de vistos de funcionários de alto escalão do governo Yanukovich.

13h11: A paramédica ucraniana Olesya Zhukovskaya foi atingida por um tiro no pescoço enquanto ajudava manifestantes feridos na Praça Independência. Olesya ainda teve tempo de tuitar a frase "? ??????" ("Estou morrendo") antes de ser encaminhada para atendimento de urgência. Segundo relatos de testemunhas e manifestantes, ela está em situação grave em um hospital da região.

 

12h50: TV russa mostra o momento em que manifestantes tentaram avançar sobre policiais, em Kiev.

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12h41: Presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que enviará um mediador para Kiev, noticia a imprensa de Moscou. A pessoa escolhida é o secretário de Direitos Humanos Vladimir Lukin.

12h22: Chanceleres da França, Alemanha e Polônia anunciam que permanecerão em Kiev para negociar com o governo Yanukovich

11h55: De acordo com o Ministério do Interior ucraniano, manifestantes organizados em milícias capturaram 67 policiais como prisioneiros na Praça Independência

11h50: O Comitê Internacional da Cruz Vermelha divulgou um comunicado expressando "extrema preocupação" com a situação na Ucrânia. Segundo o representante da organização no país, Pascal Cuttat, pelo menos um paramédico que prestava socorro às vítimas do confronto na Praça Independência foi ferido com gravidade

11h44: O presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidiu atender a um pedido do presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, e enviar um representante russo para tentar mediar o confronto entre governo e oposição. A informação é da agência Reuters

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11h21: A esquiadora ucraniana Bogdana Matsotska abandonou os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, na Rússia, em protesto contra a repressão da polícia de choque em Kiev. Matsotska afirmou que pretende se juntar aos manifestantes na Praça Independência assim que conseguir um voo e deu declarações contra o presidente Viktor Yanukovich

11h14: Segundo a agência Associated Press, o jogo de futebol entre Dnipro (UCR) e Tottenham (GBR) válido pela Liga Europa que está marcado para acontecer hoje na cidade ucraniana de Dnipropetrovsk, continua previsto. A cidade fica a 350 quilômetros de Kiev, epicentro do confronto. Jogadores usarão tarjas de luto nos braços e um minuto de silêncio será feito em homenagem às vítimas. A partida entre o Dínamo de Kiev e o Valência (ESP) foi transferida para um estádio no Chipre por questões de segurança.

11h10:Vídeo mostra resgate improvisado de manifestantes e policiais feridos no confronto na Praça Independência

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11h06: O ministro do Interior da Ucrânia, Vitali Zajárchenko, confirmou ter ordenado o uso de armas com munição real para os policiais que enfrentam os manifestantes em Kiev. Zajárchenko disse que os armamentos seriam usados "em legítima defesa" pelas forças de segurança.

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11h03: Paramédicos que auxiliam manifestantes dizem à rede americana CNN que o número de mortos nos confrontos desta manhã já chega perto dos 100. Ainda não há confirmação oficial da informação.

A situação dos protestos em Kiev, na Ucrânia, voltou a fugir do controle após uma breve trégua anunciada na noite de ontem pelo presidente do país, Viktor Yanukovich. Manifestantes que ocupam a praça Independência (rebatizada de "EuroMaidan") entraram em confronto novamente com policiais. Ambos os lados do conflito usam armas com munição real e o número de mortos já divulgado é de 21 apenas na manhã desta quinta-feira. Acompanhe o desenrolar da situação e as imagens de Kiev.

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