Foto do(a) blog

O blog da Internacional do Estadão

A imprensa internacional repercute a ocupação da Rocinha

SÃO PAULO - A ocupação da Rocinha pela polícia foi assunto em jornais dos Estados Unidos, Europa e América Latina. A ausência de tiros e de violência na operação e a possibilidade de um cenário mais seguro durante a Copa do Mundo e as Olimpíadas foram alguns dos aspectos mais destacados. Leia a seguir alguns exemplos.

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Veja também:Bandeira do Brasil hasteada na Rocinha oficializa ocupaçãoGALERIA: Confira imagens da Operação 'Choque de Paz'CHACRA: Nem os morros do Rio explicam o que pode ocorrer na Síria

PUBLICIDADE

[galeria id=1597]

El País: "Rio de Janeiro fecha um ciclo com a ocupação da favela da Rocinha"

O jornal espanhol enfatizou o fato de que a polícia ocupou a Rocinha com um aparato de guerra, porém que não foi necessário disparar sequer um tiro. Além disso, questionou o fato de que, já que a ocupação foi pacífica, poderia ter sido feita antes. Mas elogiou que, com a ocupação, "fica definitivamente fechada a faixa de segurança das zonas no centro e no sul do Rio de Janeiro, áreas que serão as mais expostas ao turismo e ao escrutínio internacional nos próximos cinco anos".

El Periódico: "Polícia toma a favela mais emblemática do Rio sem enfrentar resistência"

Publicidade

O jornal, também espanhol, destacou a operação pacífica e também abordou a falta de urbanização da favela, onde a ausência de estrutura faz com que "apenas 30% dos moradores recebam cartas".

The Guardian: "Exército e polícia invadem favela para operação de limpeza"

O diário britânico também elogiou a ausência de tiros na operação. Destacou ainda as instalações com piscinas, jacuzzis e churrasqueiras nas casas luxuosas dos traficantes, em meio à miséria da favela.

New York Times: "Autoridades tomam o controle da maior favela do Rio"

A preocupação da comunidade com uma possível ação violenta da polícia durante a ocupação foi um dos assuntos destacados pelo jornal norte-americano New York Times. O jornal explicou que a iniciativa pacífica foi possível devido a meses de trabalho de inteligência da polícia e também graças à prisão de Antônio Bonfim Lopes "o senhor das drogas conhecido por 'Nem', que efetivamente controlava a Rocinha".

Publicidade

The Washington Post: "Polícia brasileira toma o controle da maior favela do Rio para trazer segurança antes da Copa e das Olimpíadas"

PUBLICIDADE

O jornal norte-americano disse que os esforços para pacificar a "maior favela do Brasil" vão ao encontro da estratégia do país de "se consolidar como uma potência econômica, política e cultural". Enfatizou ainda a preocupação dos moradores com relação à situação da favela nos próximos meses.

Le Monde: "Polícia ocupa a favela mais emblemática do Rio"

Na matéria sobre a ocupação, o jornal francês enfatizou em seu blog que as favelas da Rocinha e do Vidigal são mais urbanizadas do que outras da cidade, devido ao tráfico de drogas que ocorre nas áreas. Também destacou a proximidade da conferência sobre sustentabilidade "Rio+20", que acontece no ano que vem, como parte dos argumentos da polícia para realizar a operação.

Al-Jazira: 'Polícia brasileira assume o controle da maior favela'

Publicidade

A rede de televisão árabe Al-Jazira destacou a importância da ação para a segurança da Copa e das Olimpíadas.

Clarín: "Com uma megaoperação, recuperam a maior favela do Rio de Janeiro'

O diário argentino destacou o sucesso da missão e o fato de a comunidade pendurar bandeiras brancas nas janelas antes de a ocupação ser concluída.

El Universal: 'Rio de Janeiro lança enorme operação para ocupar favela'

O jornal venezuelano disse que, apesar de a polícia já ter ocupado 18 favelas nos últimos três anos, a ocupação da Rocinha foi o primeiro grande passo para recuperar a segurança na cidade e controlar o narcotráfico.

Publicidade

CNN: 'Imagens de helicópteros e blindados na favela eram impressionantes'

Rede de televisão norte-americana destaca atuação pacífica dos policiais.

 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.