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Opinião|Cuidados devem ser redobrados em casos de romances

Com variação entre as políticas empresariais, colaboradores devem conhecer regras antes de engatar relacionamento

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Atualização:

Gustavo Coltri

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Laços afetivos inocentes às vezes evoluem para relacionamentos amorosos, complicando os desafios de atuação nos ambientes profissionais. Há diferenças consideráveis entre as políticas empresariais: algumas companhias aceitam namoros, mas não toleram casamentos entre funcionários; outras não dão o menor espaço para os casais, e há ainda aquelas organizações sem qualquer tipo de restrição.

Conhecer as regras do jogo é importante antes de engatar um romance, na avaliação de especialistas. "Se for possível e acontecer algum envolvimento entre colegas, as pessoas devem passar a informação para o gestor imediato e o RH", diz a sócia diretora geral da recrutadora RED, Daniela Lopes.

Para as empresas, a recomendação de alocar colaboradores com laços afetivos em áreas diferentes da organização é reforçada para os casais, segundo ela. "Acho saudável que cada uma atue em uma área", diz.

Manter a postura e não protagonizar cenas de ciúmes são outros cuidados essenciais, na opinião de Daniela. Essa não é uma situação de risco só para os casais, todo relacionamento no ambiente de trabalho pede especial atenção.

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O presidente da consultoria Arquitetura Humana, Elmano Nigri, considera problemático especialmente os relacionamentos mais recentes. "Quando as pessoas casam e a paixão passa, elas normalmente não causam problemas para a organização. Mas alguns engatam um relacionamento atrás do outro, aí pode haver problemas."

Sem riscos. Cleide Gidugli, de 33 anos, está casada há seis anos com outro funcionário da empresa onde trabalha - eles atuam em áreas diferentes da companhia. "Nem um ano depois que nos conhecemos, a coisa ficou séria. Na época, estávamos na mesma chefia e eu conversei sobre o assunto. A única recomendação que recebemos foi a de tomar cuidado com a exposição da nossa relação e a de ter uma boa postura."

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