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Quem joga, sabe

'Queremos que o jogador se sinta como o Batman', diz produtor de Arkham Knight

Game previsto para junho de 2015 encerra a trilogia da Rocksteady e põe o jogador na pele do Homem Morcego para dirigir o Batmóvel

Por Bruno Capelas
Atualização:

Por Bruno Capelas

 Foto: Estadão

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"Santos videogames, Bátima!"

O ajudante Robin provavelmente nunca disse isso, mas a frase não seria uma surpresa se ele visse Arkham Knight, novo jogo do Batman desenvolvido pela Rocksteady, responsável por encerrar a trilogia Arkham, que estabeleceu um novo patamar entre os games de super-heróis.

Depois da aventura psicológica de Arkham Asylum e do mundo aberto de Arkham City, o jogador, na pele do Homem Morcego, poderá explorar uma Gotham City imensa, cheia de detalhes e efeitos especiais. A principal novidade, porém, é que neste novo jogo será possível dirigir o Batmóvel, seja dirigindo velozmente pela cidade ou usando-o como um tanque de guerra. "Ele é basicamente um carro esportivo cheio de armamentos, mas muito rápido", explica Gaz Deaves, gerente de comunidade da Rocksteady.

Em visita ao País para promover Arkham Knight, previsto apenas para junho de 2015 para PlayStation 4, Xbox One e PC, Deaves falou ao Que Mario? sobre as novidades do novo game, que traz, além de vilões clássicos como o Charada, o Duas-Caras e o Espantalho, um novo personagem para ameaçar a tranquilidade de Gotham City: o Cavaleiro de Arkham. Deaves comenta ainda sobre as mudanças que o jogo pode trazer com o auxílio da nova geração de consoles e fala sobre o futuro dos jogos de mundo aberto.

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 Foto: Estadão

Arkham Knight é mais um game com o Morcego Negro. Como é a pressão de cuidar de um game com a história e os fãs de Batman? Sempre nos guiamos pelo conceito de que o jogador tem de se sentir como o Batman. É o que está escrito na minha camiseta: seja o Batman! Em toda decisão que tomamos na Rocksteady, a base é: isso vai ajudar o jogador a se sentir ainda mais como o Batman, o vigilante imparável, o motorista do Batmóvel, o predador silencioso? Então ótimo. Não acho que é algo difícil de se fazer. (risos)

A nova geração de videogames está ajudando vocês a criar novas experiências para os jogos de Batman? Ir para a nova geração abriu muitas oportunidades para nossos designers, que chegam aos engenheiros e programadores com perguntas como "dá para dirigir o batmóvel e fazê-lo passar por paredes de concreto de modo realista?", ou "dá para fazer uma Gotham City enorme?", "dá para ter efeitos de água mais realistas?", ou ainda: "seria muito legal ter chuva em Gotham!". E sempre a resposta é sim. O Batmóvel é uma grande adição em termos de jogabilidade, e não seria possível fazê-lo, com seu modo de corrida e seu modo de batalha, em consoles da antiga geração.

Você parece muito entusiasmado falando sobre o Batmóvel. Por que ele é tão importante? O Batmóvel é um dos maiores ícones de Batman. Quando nós fizemos Arkham Asylum, colocamos o jogador na posição do maior detetive do mundo, em um ambiente bastante claustrofóbico, lutando contra vilões como o Coringa e o Charada. Em Arkham City, demos ao jogo a ambiência de um mundo-aberto, e o batmóvel era muito importante, mas não tínhamos como fazê-lo. Agora, conseguimos cuidar disso: dirigir o batmóvel é uma parte muito importante da experiência de ser o Batman. Ele é muito divertido de se dirigir. Ele é basicamente um carro esportivo cheio de armamentos, mas muito rápido. É incrível!

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Pelo que vocês mostraram até agora, Arkham Knight não é um jogo de mundo aberto. É um jogo de mundo muito aberto! Parece que é maior do que antes, né? Há muito para se explorar, e nós sempre quisemos fazer algo com tanto nível de detalhe. Em cada lugar que você olhar, vai existir um detalhe: tudo foi desenhado pelos nossos artistas. É uma cidade enorme de Gotham, com coisas muito legais para serem exploradas.

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Mundos abertos têm sido uma tendência nos jogos hoje, mas podem ser uma fórmula limitada. Como vocês pretendem contar histórias de Batman no futuro? Não faço ideia! (risos).

Arkham Knight se aprofunda em detalhes e tem muitos elementos novos de jogabilidade em uma série que já era marcada por muitos movimentos. Como fazer para que um jogador iniciante curta o jogo? Não importa o nível de controle do jogador, queremos que ele consiga se sentir como o Batman, com a liberdade de fazer o que quiserem com ele, seja dirigindo o Batmóvel, enfrentando bandidos ou dando uma volta em Gotham City. Nosso jogo é fácil de se jogar, mas difícil de se executar com perfeição.

 Foto: Estadão

É difícil falar de Batman sem pensar nos filmes do Batman. Como é para vocês lidar com essa comparação? Se você está me perguntando se games e filmes propõe experiências diferentes? Sim, é claro. (risos). É algo com o qual nós não pensamos muito. Sempre pensamos muito em narrativas, ritmos, no jeito que criamos diálogos e personagens, mas sempre da perspectiva de um jogo, porque estamos criando um jogo, e não necessariamente para tentar nos igualar ou melhorar outras experiências.

Arkham Knight termina um arco de histórias para Batman. O que a Rocksteady vai fazer depois? Não sei. Não sou eu quem vai poder dizer, só os diretores da Rocksteady, e eles têm se mantido quietos. (risos).

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Arkham KnightDesenvolvedora: RocksteradyPublisher: Warner Bros.Previsto para junho de 2015Plataformas: PS4, Xbox One e PCs Sem preço definido

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