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Futebol: bastidores e opinião

Segundo turno entre Dilma e Aécio mexe com o esporte

Romário, Andrés Sanchez, Ronaldo Fenômeno e Bernadinho estão na pauta dos dois candidatos para ocupar o Ministério do Esporte

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Por Luiz Prosperi
Atualização:

O segundo turno das eleições entre Dilma Rousseff e Aécio Neves deve ter forte impacto nos destinos do esporte no Brasil, a dois anos da realização da Olimpíada do Rio. A disputa pelo ministério do Esporte está na pauta das duas candidaturas e deve render bom debate até mesmo no futebol.

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Do lado governista, o primeiro problema aparece com a saída de Aldo Rebelo do ministério. Em entrevista exclusiva ao Estado neste domingo, Aldo revelou que não vai continuar ministro de Dilma. Se a presidente for reeleita, vai ter de procurar um outro político para ocupar a pasta.

A saída de Aldo surpreendeu porque ele deixou de ser candidato a deputado federal pelo PC do B para atender à solicitação de Dilma para que permanecesse no ministério em função da Copa do Mundo e da Olimpíada do Rio. Aldo resistiu até as eleições.

Sem o seu titular do Esporte, Dilma vai correr atrás de outro nome de peso no setor. Dois nomes surgem como opções: Romário, senador eleito com expressiva votação pelo PSB-RJ, e Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e deputado do PT mais votado do País.

Romário, por enquanto, não quer se expor como aliado de Dilma. E Andrés, ao que parece, chega ao Congresso disposto a não dar trégua à CBF.

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Do lado de Aécio Neves, dois de seus apoiadores largam como favoritos: o ex-jogador Ronaldo Fenômeno e Bernardinho, técnico da seleção brasileira de vôlei masculino. Ronaldo já se meteu na política do Esporte ao entrar no Comitê Organizador da Copa (COL) pelas mãos de Ricardo Teixeira, que em 2012 abandonou a CBF e o COL em meio às denúncias de corrupção e desvio de dinheiro.

Aécio Neves já esteve próximo de Teixeira e desfrutavam de amizade. Ronaldo, hoje, é oposição à CBF que, do seu lado, tem aliados de peso entre parlamentares do PT e da bancada da bola no Congresso.

Cotado a disputar um cargo público no Rio pelas mãos do PSDB do Rio, Bernardinho preferiu ficar nas quadras. Mas é ferrenho opositor aos cartolas que trocaram o comando da Confederação Brasileira de Vôlei pela Federação Internacional de Vôlei.

Quem se interessa pelo esporte tem de ficar de olho na decisão do segundo turno entre Dilma e Aécio.

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