Pronto. O presidente José Maria Marin e o futuro presidente (assume em 2015) Marco Polo Del Nero já deram a resposta para a derrota na Copa. Partem agora para um novo caminho. Vão trocar os profissionais do fiasco por um novo colegiado para ficar tudo como está.
Marin e Del Nero tomaram as decisões com respaldo de presidentes das federações estaduais, a maioria encastelados no mínimo há 15 anos no poder, e parceiros de peso que bancam a brincadeira. Os comandantes da CBF varreram o pó e os aliados das federações ajudaram a levantar o tapete.
O futebol brasileiro que precisa urgente de uma mudança de conceitos e um trabalho profundo na base e nos clubes, vai viver mais uma vez de uma solução de emergência. De emergência em emergência, os fracassos se acumulam. A cada derrota, cabeças, que se dedicaram a maior parte das duas vidas ao futebol, são cortadas.
Comissões técnicas são trocadas, dirigentes, não. Têm cargos perpétuos, com apoio dos clubes e parceiros comerciais. O futebol brasileiro não vai sair do lugar.