Nobre insistiu em dizer ainda que confia no grupo de jogadores, um punhado de homens destemidos "que têm vergonha na cara". E concluiu: "Este é o elenco do Palmeias para 2013, não vamos iludir o torcedor."
A disposição do presidente em elogiar o elenco não foi a mesma ao se referir a Gilson Kleina. "Não é na base da pressão que eu tomo minhas decisões", disse sobre a permanência do técnico.
Ressaltou ainda que Kleina está sendo avaliado dentro do planejamento adotado pela nova gestão do Palestra.São palavras de muita convicção e firmeza, mas que não traduzem a realidade do clube.
Kleina, há seis meses no comando do time, tem tomado decisões equivocadas na armação da equipe e no transcorrer dos jogos. Não raro, parece assustado à beira do campo. Difícil um treinador com este perfil, e muitas vezes inseguro, se sustentar no cargo.
Para fechar a história, mesmo que ele faça um bom trabalho no clube, ficará marcado com os incríveis seis gols que seu time levou do Mirassol em 45 minutos.
A queda do treinador não seria uma mesmice e sim um ato de coragem do poder no Palmeiras. De nada adianta insistir no erro. E, pior, se acostumar aos vexames.