Primeira Classe

Herdeiro da Fiat simula o próprio sequestro e é preso

Ocorrência foi na última sexta-feira (25), em Nova York

Rafaela Borges

30 de nov, 2016 · 3 minutos de leitura.

Herdeiro da Fiat simula o próprio sequestro e é preso
Crédito: Ocorrência foi na última sexta-feira (25), em Nova York

 

Não, não é notícia de site de humor. Neto de Gianni Agnelli e herdeiro do Grupo FCA (que reúne Fiat e Chrysler), Lapo Elkann foi preso em Nova York após simular o próprio sequestro.

Publicidade


(No Instagram: @blogprimeiraclasse)

O fato teria ocorrido na última sexta-feira (25) e foi noticiado por diversas publicações da Itália e dos EUA, pela inglesa BBC e pela agência de notícias AP, entre outras.

De acordo com relatos dessas publicações, os familiares de Lapo teriam recebido um telefonema pedindo 10 mil dólares de resgate pelo empresário. Lapo é irmão do presidente do conselho da FCA, John Elkann, e de Ginevra Elkann, que trabalha no mundo do cinema.


Porém, logo depois, ele foi encontrado em um apartamento em Nova York, na companhia de uma mulher, cujo nome não foi revelado. Ele teria passado dois dias consumindo álcool e drogas. Lapo teve sérios problemas com drogas nos anos 2000, e chegou a ser internado para se tratar em 2005 (leia mais aqui).

Depois, reabilitou-se e tornou-se um empresário de sucesso, com empresa própria, independente do Grupo FCA.

Ao encontrar Lapo em Nova York, a polícia americana concluiu que ele havia simulado o próprio sequestro para conseguir dinheiro com familiares. Então, o empresário foi detido.


As publicações internacionais informam também que ele já foi liberado e se encontra agora na Itália, mas terá de retornar aos EUA em janeiro para responder processo. Lapo tem dupla nacionalidade, pois é sua mãe é italiana – Margheritta, filha de Gianni Agnelli – e o pai, americano – o escritor e jornalista Alain Elkann.

Newsletter Jornal do Carro - Estadão

Receba atualizações, reviews e notícias do diretamente no seu e-mail.

Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de privacidade de dados do Estadão e que os dados sejam utilizados para ações de marketing de anunciantes e o Jornal do Carro, conforme os termos de privacidade e proteção de dados.