Primeira Classe

Carros de luxo: conheça os líderes de 2016

Briga entre Audi, BMW e Mercedes-Benz foi acirrada

Rafaela Borges

04 de jan, 2017 · 2 minutos de leitura.

Carros de luxo: conheça os líderes de 2016
Crédito: Briga entre Audi, BMW e Mercedes-Benz foi acirrada

(Fotos: Reuters)

 

A briga entre as marcas de luxo em 2016 foi das mais acirradas do mercado no ano passado. Depois de diversas alternâncias na primeira posição, a BMW conseguiu tirar o “reinado” de um ano da Audi e sagrou-se a campeã em vendas.

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(No Instagram: @primeiraclasse_estadao)

A vantagem, no entanto, foi bem pequena. A BMW registrou 11.857 emplacamentos de janeiro a dezembro, ante os 11.599 da Audi e os 11.301 da Mercedes-Benz. Terceira colocada, a Land Rover vendeu 6.688 veículos. A Volvo fechou o “top 5”, com 3.456 unidades comercializadas.

VEJA OS DEZ MODELOS DE LUXO MAIS VENDIDOS DE 2016


1º – Mercedes-Benz Classe C – 4.485 unidades

2º – Audi Q3 – 4.369

3º – Land Rover Discovery – 3.933


4º – BMW Série 3 – 3.794

5º Audi A3 Sedan – 3.683

6º BMW X1 – 3.443


7º – Mercedes-Benz GLA – 3.309

8º – Volvo XC60 – 2.144

9º – Land Rover Range Rover Evoque – 1.956


10º – Audi A4 – 907

FONTE: FENABRAVE 

 


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Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.