Algarve: informações úteis

VISÃO GERAL (COMO CHEGAR, QUANDO IR, O QUE ESPERAR…)

Algarve fica ao sul de Portugal, tendo Sagres no extremo oeste (a cidadezinha é considerada a ponta da Europa) e a Espanha a leste. A partir de Lisboa, a saída é pela rodovia A2 (com pedágios) e o acesso à A22 (com pedágios), principal da região, é pela cidade de Albufeira. Outra estrada da região é a N125, de pista simples e sem pedágios.

Esta com belas paisagens litorâneas, é ideal para percorrer distâncias menores, como entre Sagres e Lagos. Tem belas paisagens praianas e muitos trechos com os cataventos típicos da Europa, ou rodeados por vegetação. Não se esqueça de parar para tirar fotos!

De avião, o acesso é por Faro, a capital do Algarve – não há voos diretos a partir do Brasil. A melhor conexão para os brasileiros é em Lisboa, voando de TAP – que tem voos diretos a partir de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Natal, Fortaleza, Recife e Salvador, entre outras.

A melhor época para se visitar é a partir do fim da primavera até o início do outono. De maio a setembro, o clima é quente, com leves variações. Eu fui em agosto, auge do verão, e as temperaturas durante o dia ficavam entre 27 e 30 graus – nada do calor de 40 graus que caracteriza o sul da Espanha, por exemplo. Em algumas noites, um ventinho suave exigiu até mesmo o uso de uma malha leve.

Algarve não é uma região badalada como outras do litoral europeu, a exemplo do sul da França, Itália ou Grécia. Nada de casas noturnas mundialmente famosas, ou iates suntuosos atracados nos portos. Porém, há hotéis de alto nível e culinária de primeira classe a preços justos, além de três restaurantes que fazem parte do Guia Michelin. São duas estrelas para o Vila Joya, em Albufeira, e o Ocean, em Lagoa, e uma para o Willie’s, em Vilamoura.

A visita a Algarve merece pelo menos sete noutes. Se for ficar dez, visite Lisboa. Com mais tempo, vá, de carro mesmo, até a região da Andaluzia, na Espanha (passando por Cádiz e Sevilha).

Vale lembrar que, assim como na Riviera Francesa (veja aqui), em Portugal é preciso abastecer o próprio carro – não há frentista. Não se assuste: é bem simples. Ainda mais em um país em que o idioma oficial também é português.

ALUGUEL DE CARROS

Se for descer em Lisboa e alugar o carro por lá, são cerca de duas horas e meia de viagem até Albufeira (259 km), sempre com rodovias duplas e com pedágios. Outra opção é alugar o carro em Faro. Neste caso, porém, é difícil encontrar carros de luxo. Por causa do acesso a muitas praias por estradas de terra, opte por um utilitário-esportivo.

Utilitários-esportivos

Hemingway (apenas a partir de Lisboa) – Audi Q5 (a partir de 230 euros a diária); BMW X6 (290 euros); Hummer H2 (450 euros); Land Rover Range Rover Vogue (230 euros); Mercedes-Benz Classe ML (230 euros)

Europe (locação em Faro) – Volkswagen Touareg (a partir de 350 euros a diária); Jeep Wrangler (250 euros)

Europe (locação em Lisboa) – Porsche Cayenne (a partir de 297 euros a diária); Audi Q7 (297 euros)

Conversíveis

Hemingway – Mercedes-Benz Classe E (a partir de 260 euros a diária); Audi S5 Cabriolet (295 euros); Mini Cooper Cabriolet (160 euros)

Europe – Audi A5 Cabriolet (a partir de 297 euros por dia); Volvo C70  (295 euros); Volkswagen Eos (350 euros); Rolls-Royce Phantom Drophead (1.995 euros)

Para opções mais em conta: Hertz; Avis

HOTÉIS

Sagres – o quatro-estrelas Memmo Baleeira (a partir de 80,50 euros a diária) tem quartos aconchegantes e uma bela piscina com vista deslumbrante para o mar e o porto, mas não há wi-fi nos apartamentos, apenas no bar da recepção. O Martinhal Beach Resort & Hotel (a partir de 213 euros) é um cinco-estrelas com quartos amplos e praia privativa.

Lagos – O cinco-estrelas Yellow Lagos Meia Praia (a partir de 125 euros a diária) não permite hospedagem de crianças. É para casais ou grupo de amigos. Localizado em uma das mais badaladas praias da agitada cidade, tem alguns quartos com pequena piscina privativa na sacada.

Portimão – O hotel mais badalado da cidade é o Bela Vista Hotel & Spa, um cinco-estrelas na Praia do Rocha com diárias a partir de 230 euros.

Região de Albufeira – Nestes locais está a maior concentração de hotéis cinco-estrelas da região de Algarve. O Vila Joya (a partir de 630 euros a diária) tem restaurante com duas estrelas no Guia Michelin. O São Rafael Suites parte de 167 euros, tem quartos amplos e uma bela piscina, mas não fica em frente à praia. Outras boas opções são o The Lakes (a partir de 244 euros) e o Pines Cliff (250 euros). Já o Vila Vita Parc (350 euros) e o Hotel Quinta do Lago (este mais próximo a Faro, com preços a partir de 310 euros) são certificados pela badalada lista Leading Hotels of the World.

ATENÇÃO: OS PREÇOS SÃO VÁLIDOS PARA O MÊS DE MAIO E PODEM SOFRER ALTERAÇÕES

 

ROTEIROS

Arroz com feijão – sete noites – Faça base em Portimão. A partir da cidade, visite Sagres (59 km), Lagos (23 km), Albufeira (40 km) e Vilamoura (50 km) e Faro (70 km), fazendo paradas em outras cidadezinhas e vilarejos que valem a visita, como Porches e Lagoa. Para quem não quer percorrer longas distâncias em um dia, o ideal é fazer duas bases, com três noites em Sagres ou Lagos e quatro em Albufeira ou Vilamoura (região onde estão os melhores restaurantes).

 Ampliando o horizonte – dez noites – Combine Algarve com Lisboa. Entre a capital portuguesa e Albufeira, “porta de entrada” da região praiana, são 259 km.

Explore outras regiões – treze noites – Passe também três dias em Porto (a 316 km de Lisboa). Eu fiz esse trecho de trem, em 2h40, mas tenho amigos que já o realizaram de carro e asseguram que a viagem é tranquila, com boas e bem conservadas rodovias.

Explore outros países – vinte noites – Com todo este tempo e um belo carro nas mãos, vale combinar Algarve com a região de Andaluzia, na Espanha. Visite a bela e praiana Cádiz (a 320 km de Faro) e a capital da região, Sevilha (199 km). No caminho, não se esqueça de fazer um pit stop no emblemático autódromo de Jerez de la Frontera. Se houver tempo e energia, estenda a viagem e passe três noites em Marbella (a 256 km de Sevilha), visitando Gibaltrar, com possibilidade de avistar o continente africano.