Minhas últimas semanas na Universidade do Futuro

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Por Carolina Stanisci
Atualização:

Nas minhas últimas semanas na SU, fomos visitar uma empresa fabricante de painéis solares chamada Sunpower, que tem 25 anos de atuação no mercado. Eles produzem um sistema bem interessante e eficiente de obtenção de energia solar. O processo de produção de energia da Sunpower pode gerar um excedente de eletricidade que pode ser vendido para a concessionária, o que ajuda o fornecimento de luz para outras pessoas de maneira sustentável e ainda traz um pequeno retorno financeiro ao usuário.

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Por exemplo, sua conta de luz custou R$ 10. Sua casa produziu mais energia do que o necessário em alguns dias de sol, por isso você revendeu todo o excedente por R$ 12. É um sistema bem bacana para ser implantado em casas e empresas de todos os portes.

O meu projeto de energia procurou buscar soluções como essa, mas com um impacto muito maior. Veja esse mapa de incidência solar no Planeta Terra .Comparando com a foto tirada pela Nasa à noite , dá pra perceber a diferença de uso de energia entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos.

A questão da energia é tão importante para o mundo em desenvolvimento porque é um grande facilitador na resolução de outros problemas.

O meu grupo, na Singularity University, teve a ideia de construir uma rede virtual que pudesse oferecer informações aos consumidores sobre empresas de fornecimento de energia e vice-versa. Dessa forma, seria possível baratear a aquisição e venda de energia pela análise do território em questão e pela concorrência que seria estabelecida para a negociação entre as empresas e os usuários.

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Como fazer isso? Por meio de uma rede social que concentraria os dados sobre usuários e fornecedores de energia, que disponibilizaria os dados sobre oferta e procura, baseados em sua geo-localização, custo, eficiência e eficácia.

O objetivo do projeto é oferecer informações a 1.5 bilhões de potenciais consumidores pelo mundo e criar uma rede rápida de contatos entre novos investidores com inovações tecnológicas e quem realmente precisa.

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