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Fusca Clube, festa e casa nova

Entidade que nasceu do sonho de três fuscamaníacos completa 30 anos cheia de atividades e inaugura nova sede

Roberto Bascchera

02 de jun, 2015 · 4 minutos de leitura.

Fusca Clube, festa e casa nova
Crédito: Entidade que nasceu do sonho de três fuscamaníacos completa 30 anos cheia de atividades e inaugura nova sede

Está lá, no site do Fusca Clube do Brasil: “Tudo começou em 28 de maio de 1985. Durante o II Salão do Automóvel Antigo, dois fuscamaníacos, Eduardo Ohara e Sérgio Eduardo Fontana, começaram a planejar a criação de um clube para os milhões de brasileiros apaixonados pelo Fusca. Empolgado com a ideia, o amigo Demétrius Bérgamo juntou-se a eles. Nascia o Sedan Clube do Brasil. Em 10 de novembro, um passeio até o Pico do Jaraguá marcava o ‘batismo’ do novo clube. A presença de 70 carros neste primeiro encontro dava uma ideia do sucesso que estava por vir. Sete anos depois, o Sedan Clube recebia autorização da Volkswagen do Brasil para o uso da marca Fusca. Surge o Fusca Clube do Brasil, devidamente oficializado como entidade cultural, recreativa, desportiva, sem fins lucrativos”.

A entidade cresceu, ganhou sócios – são cerca de 750 ativos no momento – e, mais do que isso, simpatizantes e amigos. Trinta anos depois da ideia dos fuscamaníacos Ohara e Fontana, o atual presidente, Ervin Moretti, recebeu sócios do clube e convidados para homenagens e inauguração da nova sede (fotos abaixo), um prédio amplo, de dois pavimentos, na Rua João Soares, na Água Rasa.

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“Estamos prontos para mais 30 anos”, orgulha-se o engenheiro de 61 anos, eleito em janeiro para um mandato de dois anos.


Histórias e orgulhos não faltam ao Fusca Clube do Brasil. Em seu acervo, conserva três Fuscas – um 1950 (foto abaixo), um “Bizorrão” 1975 e um “Itamar” Série Ouro 1996 -, uma Kombi Standard 1972, uma Variant 1975 e um New Beetle 1998. Entre seus feitos, o clube registra o fato de ser um dos “pais” do Dia Mundial do Fusca (22 de junho), instituído em parceria com a Volkswagen alemã.

Nas paredes de sua sede estão emoldurados dois diplomas do Guiness Book, o livro dos recordes: o de “maior desfile de automóveis do Brasil”, em 16 de janeiro de 1994 (1.528 carros), e o de “maior desfile de Fuscas do Brasil”, em 1º de maio de 1995 (2.728 carros). Na foto abaixo, o encontro do Dia Nacional do Fusca em 5 de janeiro de 2014, em Interlagos.


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Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.