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Se non è vero, è bene gelato

Se non è vero, è bene gelatoFoto:

Por Daniel Silveira ESPECIAL PARA O ESTADO/ FLORENÇA

Entre os dias 23 e 27 de maio, a Piazza Santa Maria Novella, em frente à principal estação de trem de Florença, se transformou num centro de degustação de sorvetes. Trinta sabores artesanais produzidos por alguns dos melhores mestres sorveteiros da Itália e estrangeiros convidados estavam distribuídos em geladeiras protegidas do sol pelas barracas do Firenze Gelato Festival.

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Havia muito para experimentar, do mais simples gelato de baunilha ao de azeite com sal – e o de ricota com nozes, o de pão, o de açafrão… Para provar era necessário comprar um cartão-degustação, que custava 15 euros e dava direito a escolher cinco variedades. E não havia quem se contentasse com um único cartão: afinal, além da tentadora variedade, os sorvetes eram fresquinhos, feitos ali mesmo, num laboratório improvisado no Museo Nazionale Alinari della Fotografia, onde, em meio a afrescos e obras de arte, batedeiras e refrigeradores trabalhavam para alimentar 400 mil visitantes. Sorvete artesanal tem de ser feito a cada dia, como explica Achille Sassoli, da Universidade Carpegiani de Gelato, participante do evento criado para defender o artesanal gelato em contraposição ao sorvete industrial.

Além de reunir artesãos, a programação teve palestras e debates, um concurso e a apresentação de cinco sorveteiros promissores, entre eles a brasileira Márcia Garbin. Ao final, uma surpresa: o melhor sorvete do ano não era italiano e sim canadense. A receita? Noz-pecã, um toque de sal e cobertura de xarope de bordo, o maple syrup. Ideia de James Coleridge, que vive no Canadá.

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