Em seu perfil no Facebook, o cozinheiro – classificado como artista pela publicação – comentou: “Estou muito orgulhoso de estar em uma lista tão importante. É uma honra representar nosso País. Parabéns ao ministro Joaquim Barbosa”.
O breve texto que descreve o chef, no site da revista, é assinado por René Redzepi, chef à frente do Noma, de Copenhague, eleito há três anos o melhor restaurante do mundo na lista 50 Best, da revista britânica Restaurant. Redzepi lembra quando conheceu Atala, na premiação de 2006 da Restaurant, quando os dois ainda eram “insetos” entre os gigantes da gastronomia mundial. O restaurante D.O.M. era o 50º da lista e por isso o nome de Atala foi o primeiro anunciado. O chef não titubeou: marchou rumo ao palco, para logo ser avisado de que não era para ele subir. O establishment gastronômico todo passou a reconhecer asorridente figura de barba ruiva e tatuagens.
A lista dos 50 melhores deste ano da Restaurant será divulgada no dia 29 de abril. No ano passado, o D.O.M, de Atala, ficou em quarto lugar.
Esta semana, o chef lançou o Instituto Atá, que surge para “aproximar o saber do comer, o comer do cozinhar, o cozinhar do produzir, o produzir da natureza”.
Atala vai participar de uma série de eventos no 7º – Paladar Cozinha do Brasil, entre 3 e 5 de maio. Confira a programação das aulas do chef.
O chef no Dalva e Dito, um de seus restaurantes em São Paulo. FOTO: Felipe Araújo/Estadão