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Para o azeite brasileiro, quantidade não é o negócio

Por Paula MouraEspecial para o Estado 

Para o azeite brasileiro, quantidade não é o negócioFoto:

A maior parte do azeite consumido no Brasil é importada de Portugal, Espanha e Itália. Em 2014, o Brasil se tornou o décimo maior consumidor mundial de azeite, ultrapassando Portugal em números absolutos e o mercado tende a crescer, pois o consumo per capita ainda é considerado pequeno.

FOTO: Felipe Rau/Estadão

Mas os produtores dos azeites brasileiros não olham para quantidade. “Não temos como competir com o azeite do supermercado e nem queremos isso. Nossa proposta é um produto de qualidade superior”, diz Carlos Diniz, da Assoolive.

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Apesar da alta qualidade comprovada em testes químicos, o Brasil ainda não tem um painel de avaliação sensorial ligado ao Conselho Internacional do Azeite (IOC, na sigla em inglês), que avalia em degustação os atributos de aroma e sabor. “A diferença da análise química para a de um painel é considerar a análise sensorial, ou seja, defeito zero e frutado maior que zero”, ressalta Diniz.

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A Assoolive planeja organizar seu primeiro painel independente em julho, convidando especialistas brasileiros e do exterior. Ao mesmo tempo, iniciaram um processo de identificação geográfica e de origem para a região dos contrafortes da Mantiqueira.

O brasileiro tem:

Frescor. Os olivais são em pequenas propriedades próximas a lagares, o que garante a rapidez entre colheita e prensagem das azeitonas. Isso evita oxidação, o que aumenta a qualidade do azeite.

Variedades. A variedade mais plantada por aqui é a espanhola arbequina, suave. Mas também são cultivadas a espanhola arbosana, a grega koroneiki, a italiana grappolo e a brasileira Maria da Fé, entre outras.

Futuro. Daqui para a frente, a produção deve aumentar. Com o envelhecimento dos olivais, a produtividade das árvores fica maior.

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>>Veja a íntegra da edição do Paladar de 21/5/2015

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