Até o dia 31 de outubro, Milão será o principal endereço da gastronomia mundial. “Nutrir o Planeta, Energia para a Vida” é o tema da Expo 2015, feira global de tendências e negócios que reúne 144 países e deverá receber mais de 20 milhões de visitantes que terão a oportunidade de experimentar as tradições culinárias ao redor do planeta em um pavilhão inteiramente dedicado à comida. Massimo Bottura, chef da Osteria Francescana, é o responsável pela curadoria gastronômica do evento, que deverá receber mais de 200 chefs italianos e estrangeiros nos próximos meses.
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A maioria dos pavilhões nacionais têm um restaurante, bar ou barracas de comida, de rua à alta cozinha. Para o pavilhão americano, por exemplo, foram importados seis food trucks que mostram a comida regional e fusão étnica da gastronomia estadunidense. A grandiosidade do evento se revela em projetos como o restaurante que James Beard Foundation montou para mostrar a gastronomia americana contemporânea, por onde passarão chefs como Daniel Humm, Barbara Lynch e Paul Qui.
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A Expo tem uma agenda ambiciosa de criar um documento para garantir a segurança alimentar, combate ao desperdício, a fome e garantir uma boa nutrição. Bottura prometeu reunir 40 chefs para cozinhar com as sobras diárias da Expo 2015, que deverá consumir 400 toneladas de alimentos por dia. Entre os cozinheiros participantes do projeto estão René Redzepi, criador do MAD e chef do Noma (classificado como o melhor restaurante do mundo no ranking 50 Best).
No pavilhão dedicado à comida, além de áreas sobre cacau, café, peixes nórdicos, condimentos, frutas e verduras, há também um supermercado futurista foi montado com robôs que ajudam a escolher ingredientes e tablets que mostram informações sobre os produtos, da origem até o consumo de carbono para produzi-lo.
Nos 4 mil m² do pavilhão brasileiro, estão programadas atividades culturais e gastronômicas. Entre elas a exposição Alimentário, que passou pelo Rio de Janeiro em 2014 e por São Paulo no começo de 2015.
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