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Comida

Leva e Traz

Nos três dias do 7º Paladar – Cozinha do Brasil, os chefs e palestrantes ficaram de um leva e traz que só. Chegaram carregados de expectativa, ingredientes, receitas inovadoras, apetrechos culinários de última geração e outros de gerações passadas, experiências e muita curiosidade. Dividiram, compartilharam, usaram em aula e chegaram ao final com a bagagem renovada: mais leve ou mais pesada, dependendo do caso. Como é tradição no evento, ao final da maratona cada participante diz o que trouxe e o que levou da experiência. Tem de tudo, de enxame de abelhas nativas a resfriado.

Leva e TrazFoto:

André Mifano, Alberto Landgraf e Alex Atala. FOTO: Daniel Teixeira/Estadão

Alexandre Chalela, chef de banquete do Grand Hyatt O que trouxe: “Novas especiarias” O que levou: “Novos amigos”

Alex Gomes, chef do Morro Pauliceia O que trouxe: “A ansiedade de participar do evento pela primeira vez na linha de frente” O que levou: “Um jogo de facas, muita inspiração e talvez um resfriado”

Ana Massochi, restauratrice e dona do Martín Fierro O que trouxe: “O resultado dos meus 34 anos árduos de trabalho”. O que levou: “Uma troca impressionante com os alunos, algo novo para mim. Me descobri professora”

Ana Rita Suassuna, pesquisadora O que trouxe: “O que eu sabia de café de antigamente, no sertão” O que levou: “A alegria de ter divulgado o sertão através do café, grande símbolo da hospitalidade sertaneja”

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Benny Novak, chef do Ici Bistrô O que trouxe: “Meu pequeno conhecimento culinário” O que levou: “A esperança de que os pequenos produtores tenham não só o nosso apoio, porque isso eles têm, mas o apoio governamental também”

Bruno Cabral, mestre queijeiro O que trouxe: “Muita vontade de mostrar o queijo para outras pessoas” O que levou: “Um monte de gente que gostou do queijo”

Carla Tellini, chef do Bah O que trouxe: “A melhor carne do mundo” O que levou: “Um monte de coisas dentro da bolsa pra comer lá no Rio Grande do Sul”

Carlos Cabral, enófilo O que trouxe: “Uma experiência muito grande do estudo do vinho e de sua história no brasil. O que levou: “A felicidade de ver que o público estava focado e interessado naquilo que tinha para oferecer”

Cauê Tessuto, chef do A Peixaria O que trouxe: “Um fio de conhecimento e bastante curiosidade” O que levou: “Fiquei arrepiado de ver que minhas preocupações no dia a dia, como a proteção dos produtos artesanais brasileiros, são compartilhadas por centenas de pessoas. A discussão sobre a gastronomia brasileira que se tem aqui é fantástica”

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Daniel Briand, pâtissier do Café Daniel Briand O que trouxe: “Minha proposta e minha experiência de confeiteiro francês usando produtos brasileiros” O que levou: “Muita informação e fotos dos temperos que eu conheci aqui”

Eduardo Maya, gastrônomo e criador do festival Comida di Buteco O que trouxe: “Toda a minha experiência do Comida di Buteco” O que levou: “Toda a experiência dos meus colegas que passaram o ano pesquisando e trabalhando”

Ensei Neto, pesquisador de café O que trouxe: “Um pouquinho de uma visão do café” O que levou: “Chaves para novas portas, que sempre se abrem quando venho aqui”

Helena Rizzo, chef do Maní O que trouxe: “O seu Zé” O que levou: “As possibilidades doces da aula do trio Ana Soares, Mara Salles e Neide Rigo”

Henrique Fogaça, chef do Sal O que trouxe: “Um cabritinho” O que levou: “Gratidão e felicidade por ter participado”

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Isabela Raposeiras, barista do Coffee Lab O que trouxe: “Café de qualidade e tudo o que envolve café de qualidade: conhecimento e grãos” O que levou: “Duas certezas: a de que os donos de restaurantes e cozinheiros não estão muito preocupados com café e de que os consumidores finais estão anos-luz mais desenvolvidos. O número de consumidores preparados para entender um bom produto é maior do que a gastronomia imagina”

Jefferson Rueda, chef do Attimo O que trouxe: “Um novo tema. Todos os anos falo do porco, neste ano foram os miúdos. Foi muito gratificante ver a aceitação do público. No ano que vem, trarei coisas mais esquisitas” O que levou: “Só felicidade. Missão cumprida”

José Barattino, chef O que trouxe: “A cadeia do alimento, desde a horta até a hora em que ele chega ao prato” O que levou: “Esclarecimentos sobre o mercado com a palestra do Luiz Américo Camargo, no domingo”

Juliana Motter, dona da Maria Brigadeiro O que trouxe: “Meu brigadeiro de castanha do Pará” O que levou: “O envolvimento afetivo das pessoas com o brigadeiro e o poder que ele tem de encantar e ser um bem comum nas nossas vidas”

Leila Carreiro, chef do Dona Mariquita O trouxe: “Um pedacinho da Bahia, que é o Recôncavo” O que levou: “Um pedacinho de cada canto do Brasil. Minha mala voltou mais cheia do que foi”

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Leo Botto, chef do grupo Chez O que trouxe: “Vontade de cozinhar e compartilhar experiências e conhecimento” O que levou: “A sensação de que cada vez mais a gente está mais compartilhando que guardando”

Leôncio Diamante, veterinário O que trouxe: “A expectativa de conquistar adeptos para a luta pela legalização do queijo da canastra” O que levou: “A enorme empatia das pessoas, que com certeza serão nossas parceiras nessa luta”

Ligia Karazawa, chef do Clos de Tapas O que trouxe: “Um superproduto para incentivar a discussão sobre agricultura orgânica sustentável” O que levou: “A troca de informação, que é muito rica, com esse pessoal todo”

Luca Gozzani, chef do Fasano O que trouxe: “Duas receitas pessoais de que gosto muito para compartilhar com o público” O que levou: “Levo mais experiência dessa troca com os participantes”

Luís Fernando Veríssimo, escritor O que trouxe: “Tudo o que eu já escrevi sobre comida” O que levou: “Não vou levar receitas porque eu não sei cozinhar, mas vou saber o que os nossos principais chefs estão fazendo hoje”

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Marcelo Schambeck, chef do Del Barbieri O que trouxe: “Ansiedade. É o primeiro grande evento de chefs importantes de que eu participo” O que levou: “A troca de experiências e o entendimento sobre o que está acontecendo na gastronomia brasileira”

Mario Geisse, enólogo e proprietário da Cave Geisse O que trouxe: “Um vinho de que não sabia o que esperar, o espumante Cave Geisse 1998, com 14 anos em contato com as borras” O que levou: “Saí contente por ver que o espumante está evoluindo e fico ainda mais contente por saber que os vinhos de hoje têm potencial ainda maior”

Mário Portella, mestre em charcutaria O que trouxe: “Meu conhecimento, com a intenção de compartilhar” O que levou: “Mais conhecimento e todas as amizades que fiz aqui”

Mauricio Beltramelli, fundador do site Brejas O que trouxe: “Cervejas” O que levou: “Conhecimento”

Otusseziano Oliveira, produtor de queijo canastra O que trouxe: “Meus queijos, para ver se a gente consegue botá-los no mercado e legalizá-los” O que levou: “A satisfação de ter sido bem acolhido”

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Paulo Leite, dono do Empório Sagarana O que trouxe: “Um monte de histórias” O que eu levou: “Bons contatos do mundo gastronômico e a satisfação de ver um plateia interessada em cerveja, que não é necessariamente do mundo da cerveja”

Paulinho Martins, do chef Txai Resort O que trouxe: “Uma nova e ao mesmo tempo velha forma de trabalhar com a comida de hotelaria” O que levou: “Mais fé de que nossa cozinha continuará se desenvolvendo. Há dez anos, era inimaginável um restaurante de São Paulo estar entre os melhores do mundo. Isso mostra nossa evolução”

Paulo Yoller, chef do Meats O que trouxe: “Mais do que o hambúrguer e a base americana de pensamento, quis trazer o tempero brasileiro e apresentar um pouco da riqueza da cozinha do Norte do País.” O que levou: “A troca de experiências com chefs muito mais experientes e que me olharam com respeito, mesmo fazendo hambúrguer.”

Raffaele Mostacciolli, padeiro da JellyBread O que trouxe: “Pão” O que levou: “Alegria”

Rodrigo Oliveira, chef do Mocotó O que trouxe: “Trouxe mais uma vez o sertão contemporâneo e brejeiro lá da Vila Medeiros” O que levou: “Um enxame de abelhas nativas”

Ronaldo Rossi, sommelier de cervejas O que trouxe: “Fotos e uma grande expectativa pelo tamanho do evento e por tudo o que ele representa. E alguém que fala profissionalmente há quase 20 anos, ficou com um frio na barriga antes de começar a falar” O que levou: “Uma satisfação de ter feito feito uma apresentação legal para gente interessada em cerveja”

Rui Gomes, chef do Grand Hyatt São Paulo O que trouxe: “Uma combinação de ingredientes brasileiros e a intenção de fazer o melhor para o público” O que levou: “O sentimento de renovação. Esse evento abre horizontes, trabalha conceitos e nos faz usar a criatividade para nos superarmos sempre”

Thiago Castanho, chef do Remanso do Bosque O que trouxe: “Vegetais da Amazônia e as pessoas que estão por trás deles” Vai levar: “Um superaprendizado com todas essas pessoas incríveis juntas”

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