Agora, além de fazer sua própria tônica, há outras maneiras de incrementar o coquetel. Ervas como manjericão e alecrim, sementes de erva-doce e até canudinho de capim-santo podem ser usados em variações do drinque. Mas não saia pondo tudo que estiver à frente. “Aproxime elementos que conversem. Por exemplo, limão é refrescante e pede algo nesse perfil”, diz Fabio La Pietra, que assina a carta de gins-tônicas do bar Astor. Para Laércio Zulu, do La Maison Est Tombée, que também tem seção de gins-tônicas, trata-se de um coquetel simples de fazer, mas que requer cuidados, como a escolha do gelo. Confira as dicas dos dois bartenders.
LEIA MAIS: + Tônica: experimente até acertar + O remédio que virou drinque + Água tônica com direito autoral
Gim. Comece com o clássico tipo london dry.
Receita. Uma das gim-tônicas servidas no Astor leva capim-santo e pimenta- rosa. FOTO: Leo Feltran/Divulgação
Tônica. Caso não tenha se animado a fazer a própria tônica, escolha uma marca que agrade seu paladar.
Cítrico. O limão-siciliano é o clássico, mas você pode variar: tente com rosa, galego e outros cítricos, como grapefruit. Dá também para incluir as cascas das frutas e até suas folhas, que são aromáticas.
Tempero. Use hortelã, manjericão e alecrim. É só colocar no copo depois de acrescentar o gelo e antes de colocar os líquidos.
Erva-doce. Aqueça sementes de erva-doce por 20 segundos na frigideira e coloque de três a cinco no copo com o drinque já pronto.
Canudinho. Faça um canudinho de capim-santo usando o talo da planta, retirando delicadamente o miolo. Ou corte o talo em pedaços grandes.
Temperaturas. Não use uma tônica quente, ela vai perder o gás e o drinque ficar sem graça. O copo deve estar frio também.
Gelo grande. Preencha o copo com gelo até a borda. Use, de preferência, cubos grandes – você pode fazê-los em um tupperware, por exemplo. Quanto maior o gelo, mais lento o derretimento.