O leite e o couro do animal sempre foram aproveitados pelos moradores da região. O leite para os queijos e a manteiga. Mas a carne, explica Jerônima, começou a ser mais consumida há uns seis anos. “Ainda bem que isso mudou. A carne é muito saborosa, rica e magra.”
E nas mãos da chef, o filé de baby búfalo foi servido de duas formas: na chapa, coberto com queijo cremoso e acompanhado de arroz de jambu, e frito, acompanhado de molho de bacuri (uma das frutas saborosas que a chef cultiva em sua fazenda). “Quase não foi possível trazer o bacuri. A safra chegou ao fim. Mas consegui salvar um pouco para o molho”, contou Jerônima com agradável simplicidade.
Em tempo: A Ilha de Marajó tem 200 mil habitantes e 300 mil cabeças de búfalo.