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Cacau e chocolate brasileiros seguem em nova direção

Por Cintia Bertolino Especial para o Estado

Cacau e chocolate brasileiros seguem em nova direçãoFoto:

Longe do burburinho em torno dos chocolatiers internacionais superbadalados, um passeio pelos corredores do Salon du Chocolat indica claramente uma nova direção para o futuro do cacau e do chocolate brasileiros.

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A impressão que fica é que a sinergia entre produtor e chocolateiro nunca foi tão grande. No estande da CooperBahia, o produtor Edgar Telles falava com entusiasmo da cooperativa agroindustrial e da fábrica em Ubatã (a 124 km de Ilhéus) que deve ficar pronta em março. “Queremos levar até a fábrica a melhor amêndoa e para isso acontecer é preciso observar com cuidado todas as fases da produção na fazenda.”

A cooperativa reúne 11 produtores de cacau de médio e grande porte da região e quer se destacar como fornecedora de cacau fino para chocolates finos. Alguns produtores, como M. Libânio Agrícola S.A., que fornece matéria-prima para a tradicional chocolateria francesa Bonnat, já são reconhecidos internacionalmente pela qualidade do cacau que produzem. Edição limitada. No mês que vem, a Amma deve lançar a linha Origens. A edição limitada, com barras de 50g, trará chocolates feitos com cacau de diferentes variedades e produtores, todos vindos do sul da Bahia.Futuramente, a ideia da chocolateria é acrescentar à linha novas barras, feitas com cacau do Espírito Santo e Pará.

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