PUBLICIDADE

Bebida

Bons vinhos sul-americanos por menos de R$ 60

Bons vinhos sul-americanos por menos de R$ 60Foto:

Para encerrar as degustações de vinhos no primeiro dia do 8° Paladar Cozinha do Brasil, Eduardo Milan, da revista Adega, e Marcel Miwa, repórter de vinhos do Paladar, conduziram a degustação às cegas de 12 vinhos sul-americanos com preços abaixo dos R$ 60.

A ideia desse desafio foi apresentar as castas que dão bons resultados na Argentina, Brasil, Chile e Uruguai, mas com indicações de rótulos não tão óbvias e que merecem ser conhecidos pelos consumidores. E ainda mais importante: dentro de uma faixa de preço considerada acessível.

+ ACOMPANHE A COBERTURA COMPLETA

FOTOS: Guilherme Gomes/Estadão

O painel incluía apenas tintos e todos os eram varietais, isto é, feitos com predominância mínima de 85% de uma casta em sua composição. Cabernet Sauvignon, Merlot, Tannat, Pinot Noir, Syrah e Bonarda estavam divididas entre as 12 garrafas.

PUBLICIDADE

Cada vinho foi discutido individualmente e a predileção recaiu sobre os mais estruturados. Em ordem crescente, subiram ao pódio as amostras 9, 5 e 6, que correspondiam ao chileno De Martino 347 Vineyards Syrah (3º lugar), o brasileiro Alto das Figueiras Merlot (2º lugar) e o uruguaio Garzón Tannat (1º lugar).

O escolhido pela maioria dos participantes tem entre suas características a fruta exuberante, com notas de tosta e baunilha. Na boca, os taninos macios pouco lembram a Tannat de outras épocas, uma surpresa para todos.

O público também ficou surpreso ao descobrir que o segundo colocado era um vinho brasileiro, um Merlot (com 5% de Ancelotta) feito em Encruzilhada da Serra, na Serra do Sudeste gaúcho. O experiente enólogo Antonio Czarnobay produziu um merlot refinado, complexo, onde apenas metade do volume do vinho passa por barricas (novas) de carvalho.

O vinho inicialmente descrito como exótico e estranho, por ter aromas terrosos e medicinais, foi o terceiro mais votado. O syrah chileno, produzido no pouco conhecido vale de Choapa (ao norte do Vale do Aconcágua), se mostrou instigante, provocativo e pedia o próximo gole. No caso, a teoria de que “taça vazia indica um bom vinho” funcionou.

Vinhos provados (na ordem servida): 1) Morandé Pionero Pinot Noir – Chile R$ 38 (importado pela Grand Cru) 2) Lovara Cabernet Sauvignon – Brasil R$ 23 (distribuído pela Cantu) 3) Colonia Las Liebres Bonarda – Argentina R$ 43 (importado pela World Wine) 4) Pizzato Merlot Reserva – Brasil R$ 50pizzato.net) 5) Alto das Figueiras Merlot – Brasil R$ 50sonoma.com.br) 6) De Martino 347 Syrah – Chile R$ 55,60 (importado pela Decanter) 7) Narbona Puerto Carmelo Tannat – Uruguai R$ 45 (importado pela Devinum) 8) Don Pascual Reserva Tannat – Uruguai R$ 44,90 (importado pela Interfood) 9) Garzón Tannat – Uruguai R$ 55 (importado pela World Wine) 10) Lagar de Bezana Cabernet Sauvignon Reserva – Chile R$ 55 (importado pela Magnum) 11) Zorzal Terroir Unico Malbec – Argentina R$ 55 (importado pela Grand Cru) 12) Punta de Flechas Malbec – Argentina R$ 58 (importado pela Zahil)

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE