PUBLICIDADE

Restaurantes e Bares

Epice fecha com a saída de Alberto Landgraf

No restaurante, ele desenvolveu uma cozinha autoral e conquistou uma estrela Michelin; agora, diz querer casa própria

O chef Alberto Landgraf. Foto: DANIEL TEIXEIRA|ESTADÃOFoto: DANIEL TEIXEIRA|ESTADÃO

O restaurante Epice fechou as portas definitivamente. Na segunda-feira, 18, o chef Alberto Landgraf anunciou que deixaria o comando da cozinha da casa. Ele também era sócio do restaurante. Os outros três sócios do negócio, Bruno e Leonardo Ventre e Stefano Martins, disseram não querer procurar alguém para substituí-lo.

Após o anúncio de Landgraf, Bruno Ventre se disse surpreso. “Ele é ótimo cozinheiro, mas não tem capacidade de gestão. Ele faliu o restaurante”, disse.

Para Landgraf, “o Epice ficou confortável. Tenho 35 anos, preciso de desafio”. Ele afirma que problemas familiares vividos no ano passado precipitaram a decisão de deixar a cozinha do Epice e começar novo projeto. Sobre o restaurante que quer abrir, Landgraf, que vai morar no Rio de Janeiro, diz não ter formato ou local definido. “Mas entendi que restaurante não é só boa comida. Quero integração maior entre cozinha e salão.”

O chef Alberto Landgraf Foto: DANIEL TEIXEIRA|ESTADÃO

Landgraf foi chef do Epice desde a inauguração, em 30 de março de 2011. O restaurante firmou-se como um dos melhores do País. Levou prêmios, como o concedido pelo Paladar, uma estrela Michelin e conquistou clientela fiel. O chef se projetou como um dos mais talentosos e inventivos de sua geração.

PUBLICIDADE

Fez um cardápio autoral, em que se obrigava a ser criativo: nunca serviu filé-mignon, salmão ou risoto. Preferiu usar carnes consideradas menos nobres, como o pé de porco – com cogumelos, cenoura e feijão-fradinho, tornou-se um dos grandes pratos servidos em São Paulo.

>> Veja a íntegra da edição de 21/1/2016

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE