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Rafael Silva rejeita revanche contra Riner e não vai a Paris

Por Demetrio Vecchioli
Atualização:

Disparado o melhor judoca do mundo, Teddy Riner quase não compete. Sabendo que pode vencer qualquer um, a qualquer momento, o peso pesado francês só disputa Olimpíada, Mundial, Campeonato Europeu, Campeonato Francês, e o Grand Slam de Paris. Exceções a essa regra são raríssimas.

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Hoje, Rafael Silva é o adversário que parece mais perto de poder vencer Riner. Número 1 no ranking mundial (exclusivamente porque o francês compete pouco), o brasileiro perdeu a final do Mundial do Rio, ano passado, e do Grand Slam de Paris de 2012. No total, são seis derrotas em seis lutas.

A chance para um reencontro seria em Paris, no próximo fim de semana, mas Rafael Silva não vai à França. Numa decisão tomada em conjunto com o Pinheiros (seu clube), a Confederação Brasileira de Judô (CBJ), o brasileiro ficará treinando por aqui mesmo. Assim, não vai aproveitar a rara chance de tentar aprender a vencer Riner.

A escolha foi por deixar Rafael mais duas semanas em Tóquio, após o Grand Slam, para treinar com uma equipe local. Assim, ele (e também Charles Chibana) só entrou de férias no dia 20 de dezembro. E no entender da CBJ e do Pinheiros era melhor dar maior descanso ao peso pesado do que colocá-lo para competir logo no início do ano.

"Ele vai estar no Mundial (na Rússia), então não tem problema", garante Rafael. Mesmo sem nenhum título importante em 2013 (mas medalhista em três dos quatro Grand Slams, no Mundial e no Masters, com quatro pratas e um bronze), o brasileiro terminou o ano como melhor do ranking mundial.

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"O ranking premia a constância. Conseguiu passar o Teddy no fim, mas o objetivo continua sendo vencer ele. Em Tóquio perdi do coreano (Kim Sung-Min, pela terceira vez seguida) e preciso melhorar esse ano", admite Rafael.

EQUIPE - Charles Chibana luxou o cotovelo esquerdo e também está fora do Grand Slam de Paris. Ele se junta a Victor Penalber, Mayra Aguiar, Tiago Camilo e Leandro Guilheiro como desfalques da seleção por lesão.

Dos 16 atletas que vão à França, são da elite da seleção Sarah Menezes, Rafaela Silva, Maria Suelen Altheman e Felipe Kitadai, apenas. Logo, não dá para esperar mais do que três ou quatro medalhas. Como a seleção sub-21 vai treinar na França esta semana, Jéssica Pereira e Flávia Gomes, que fazem parte das duas equipes (de base e principal) vão competir em Paris.

A seleção será completada por Katherine Campos, Mariana Silva, Maria Portela, Nádia Merli, Marcelo Contini, Bruno Mendonça, Eduardo Santos, Renan Nunes, Hugo Pessanha e David Moura. Vale ficar de olho em Hugo, que está de volta à seleção e vai tentar mostrar trabalho.

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