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Pan mostra ginástica masculina competitiva; Feminino não empolga

Brasil fechou o Pan de Ginástica como segunda força no masculino (oito medalhas, sendo duas de ouro), mas com apenas duas medalhas no feminino.

Por Demetrio Vecchioli
Atualização:

Seleção brasileira feminina de ginástica artística fica em segundo no Pan Foto: Estadão

Os merecidos 20 dias de férias impediram que este blogueiro escrevesse sobre eventos importantes que ganharam o noticiário nas últimas semanas, entre eles os Jogos Olímpicos da Juventude e Mundiais de Remo, Badminton e Judô, além do Pan-Pacífico. Mas o que passou passou e agora é hora de voltar à rotina. Para começar, vale a pena falar do Pan de Ginástica Artística, que terminou na segunda.

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No feminino, Jade Barbosa, machucada, não competiu no Canadá e é dúvida para o Mundial. Os 216.950 pontos (quatro ginastas) que o Brasil fez para garantir a prata por equipes dificilmente garantiriam o País entre os oito primeiros do Mundial, mas são mais do que suficientes para assegurar um top24, critério básico para o Brasil seguir na busca da vaga olímpica, que deve vir no Mundial/2015.

Nunca é demais lembrar, afinal, que Flávia Saraiva (três medalhas nos Jogos Olímpicos da Juventude) e Rebeca Andrade (que machucada não foi a Nanquim e é melhor que Flávia) só competem entre as adultas em 2015. E, com elas, o nível da equipe vai aumentar muito. Por enquanto, é tentar desfrutar o que temos.

Individualmente, Julie Kim Sinmon, que ganhou a única medalha por aparelhos, um bronze na trave, foi a melhor notícia. Somou 54.100 no individual geral, empatada com o Daniele Hypolito, e abriu vantagem na disputa por ser a quarta integrante da equipe a partir do ano que vem. Daniele (30 anos), aliás, errou na trave depois de avançar com a segunda melhor nota e ficou sem medalha. No solo, foi quarta.

MASCULINO - Com três atletas com condições de medalhar em Mundial, o Brasil deveria ter um resultado por equipes mais expressivo. Perdeu o Sul-Americano para a Colômbia e foi apenas bronze no Pan, com 346.450 pontos, atrás de um time B dos EUA e, novamente, da Colômbia. A diferença de 350 pontos para os colombianos seria revertida facilmente se Sérgio Sasaki não tivesse feito uma classificação para esquecer.

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Favorito ao ouro, Sasaki somou apenas 84.00 pontos, graças a uma atuação ruim principalmente no cavalo com alça (10.150). Ele compensou depois, nas finais por aparelhos, ganhando ouro no salto e prata na barra fixa. Caio Souza também garantiu duas medalhas, de bronze, no salto e nas barras paralelas. Hoje, é o quarto ginasta do Brasil.

Como esperado, Arthur Zanetti ganhou nas argolas (fez 15.900 nas eliminatórias) e Diego Hypolito foi prata no solo, perdendo do chileno Tomas González, outro ótimo atleta. Zanetti ganhou um inesperado bronze, com nota bastante aquém dos dois primeiros. Vale, porém, para assegurar a importância de Zanetti como membro da equipe. Lucas Bitencourt competiu em todos os aparelhos e marcou nota em cinco. Chico Barretto faz o trabalho sujo: cavalo e barras.

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