PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

Sua dose diária de esporte olímpico brasileiro

Brasil faz Mundial de Esgrima mediano, mas tem motivos para comemorar

Brasil não ganhou nenhuma medalha no Mundial, mas conseguiu melhorar em relação aos últimos anos

Por Demetrio Vecchioli
Atualização:

Para o Brasil, o Mundial de Esgrima, encerrado na terça-feira em Kazan (Rússia), foi apenas mediano, nem mais nem menos do que isso. Como modalidade, a esgrima evoluiu no País, que colocou oito atletas entre os 64 melhores (duas fases antes das oitavas de final) e teve três times entre os 16 primeiros nas respectivas armas. Em termos de resultado, porém, segue a mesma distância para o pódio. Só um atleta chegou entre os 32, vencendo o primeiro mata-mata.

PUBLICIDADE

Como o Brasil não luta por medalhas em um Mundial de Esgrima, não há por que pensar no quadro de medalhas. A métrica, aqui, é o que a modalidade chama de "Nation Cup", levando em consideração todos os resultados da competição. O País terminou em 18.º, com 50 pontos, logo atrás de México (56), Canadá (58) e Venezuela (70), seus rivais locais.Os Estados Unidos ficaram muito à frente, em quarto no quarto de medalhas e quinto na Nation Cup.

Do ponto de vista regional, é um bom desempenho. Afinal, Canadá e Venezuela são tradicionalmente mais fortes que o Brasil. Só nos dois últimos Jogos Pan-Americanos, somaram 16 e 14 medalhas, respectivamente, contra seis do Brasil. O problema é que o México se aproximou, evoluiu mais.

Arma por arma, o melhor resultado veio no florete feminino, com Mariana Dafner, Ana Beatriz Bulcão e Tais Rochel chegando entre as 64 primeiras. Por equipes, o time ficou em 13.º, vencendo a Venezuela no último confronto. Na espada, Amanda Simeão e Nathalie Moellhausen (italiana naturalizada, ex-campeã mundial por equipes) terminaram entre as 64. Com o auxilio de Cleia Ghilhon, o time chegou ao 14.º lugar por equipes, melhorando quatro posições em relação ao ano passado.

No masculino o resultado não foi tão bom.O único time que chegou às oitavas de final foi o florete (15º, duas posições melhor que em 2013). A espada foi de 34.ª a 27.ª, enquanto o sabre piorou: de 22.º para 23.º. Renzo Agresta, de quem se esperava mais, teve a bagagem extraviada e ficou no round64 no sabre. Assim, coube a Ghislain Perrier o melhor resultado do País: 25.º no florete. Ele é nascido no Brasil, mas competia pela França e só agora mudou a nacionalidade esportiva.

Publicidade

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.