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Brasileiro, o jogador multiplataforma

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Por João Coscelli
Atualização:

O brasileiro joga mais em smartphones que em consoles, prefere títulos de ação, aventura e estratégia e usa o celular para jogar tanto quanto para ouvir música. Essas são conclusões tiradas de dados apresentados pela pesquisa Game Mobile Brasil, realizada pela ESPM em parceria com a Sioux e a Blend New Research.

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Como o próprio nome mostra, o foco do trabalho são as plataformas móveis, mas ainda assim há dados interessantes sobre o perfil dos jogadores brasileiros e seu comportamento. Foram entrevistadas via online 823 pessoas com idade entre 14 e 84 anos que vivem em 23 Estados e ajudaram a identificar o que, como, quanto e onde joga uma parcela do mercado nacional. A pesquisa completa está neste link.

É importante lembrar que a pesquisa considera as respostas de pessoas que jogam em qualquer dispositivo, sejam consoles, celulares ou computadores, e que isso não representa um recorte de jogadores domésticos ou de um determinado segmento. Posto isso, vamos aos dados.

De acordo com a pesquisa, 41% dos jogadores são mulheres, e a média de idade desse público é de 32 anos. Mais velhos, com média de 35 anos, os homens respondem pelos 59% restantes.

Além disso, os dados mostram que o brasileiro é um jogador multiplataforma - utiliza várias delas para jogar, e em vários momentos. O computador é a preferida, com 85% dos entrevistados usando-o para jogar. Destes, 83% afirmam jogar online e 85% jogam em casa. Os smartphones ocupam a segunda colocação, servindo de plataforma para jogos para 73%. Desse grupo, 71% joga em casa e mais da metade aproveita momentos como o período em salas de espera e o trajeto de casa para o trabalho para jogar.

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Os consoles são usados por 66% dos jogadores e são a plataforma que mais concentra jogadores domésticos - 98% os utiliza em casa. Já os tablets foram citados por 31% dos entrevistados. A média de tempo gasto por dia com jogos é de 2h20, se consideradas todas as plataformas.

Quanto aos gêneros, os preferidos são os de ação e aventura (22%), seguidos pelos de estratégia (17%) e pelos de tiro (15%).

Mobile

A pesquisa dá insights interessantes sobre o comportamento daqueles que utilizam dispositivos móveis para jogar. Os games são a terceira atividade mais comum entre os usuários de smartphones, sendo citados por 81% dos entrevistados, mesma proporção da música. À frente estão apenas funções de comunicação - as ligações (98%) e as redes sociais (84%).

O hábito de baixar jogos nesses dispositivos está presente em 83% dos jogadores, mas 81% afirma que baixa apenas jogos gratuitos, embora 53% dizem já ter comprado algo relacionado ao game em algum momento. Quase dois terços (65%) consideram justos ou mesmo baratos os valores pagos.

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Entre aqueles que compraram, 84% afirmam estar dispostos a gastar dinheiro novamente com apps. Os que não gastariam novamente afirmam que não têm interesse em pagar (37%) e que foram afastados pelo preço (28%).

A internet é a maior fonte de informação dos gamers, já que 77% recorrem a ela para buscar novidades. Em seguida, vêm os amigos (45%), as lojas virtuais onde os aplicativos são baixados (44%) e as redes sociais (42%). Esses ambientes também concentram 71% dos jogadores, dos quais quase 90% jogam diariamente ou várias vezes na semana.

Os anúncios se mostraram ser algo que desagrada o público jogador. A maioria (77%) diz aceitar baixar um jogo gratuito que contenha publicidade, e quase dois terços (62%) afirmam que tais anúncios atrapalham a experiência do jogo.

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