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O que você precisa saber para tirar o máximo do seu potencial

Opinião|Médicos no MBA

 

Atualização:
 Foto: Estadão

Desde a década de 90 médicos nos Estados Unidos e Europa vêm buscando uma formação em gestão para complementar suas especialidades. Liderar um departamento, controlar custos, negociar com planos e seguros de saúde, fornecedores e parceiros não é trivial e nem consta no currículo das faculdades de medicina.

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Quando se forma, o médico sente falta de técnicas e habilidade de gestão; além disso, os médicos muitas vezes acabam empreendendo ao montar clínicas e centros de diagnóstico. Além de dominarem sua arte, noções não tão básicas de gestão e negócios são muito bem vindas.

A FGV possui um bom MBA em gestão hospitalar, tanto oferecido na escola como in company, para turmas fechadas em hospitais. Nos Estados Unidos, já há algumas décadas existem os PEMBAs (Physician Executive MBA). São cursos executivos desenvolvidos exclusivamente para médicos e têm um formato híbrido.

O PEMBA da University of Tennessee (US$76.000) dura 1 ano, sendo quatro períodos de uma semana de residência no campus e 40 sessões ou aulas online. Para esse curso o único pré-requisito, além, é claro, de ser médico, é ter feito o TOEFL. Não há necessidade de GMAT.

Por ser um curso executivo e assim o médico estar trabalhando, o candidato deve apresentar uma carta de "sponsorship", em que a instituição onde o médico trabalha oficialmente estende seu suporte para que o mesmo possa realizar o programa. O suporte da instituição deve ser o de pelo menos liberar o médico a cursar as semanas de residência.

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A universidade também oferece treinamento em computação - especialmente Excel - antes do início do MBA. Além disso, o curso contribui com 25 créditos de educação continuada.

Esse curso tem três pilares:

Períodos de residência - conhecimento e trabalho em equipe

Desenvolvimento de liderança - através de assessment e coaching

Projeto de Ação Organizacional - a ser desenvolvido na instituição em que o médico trabalha.

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Esse PEMBA é para médicos já no meio de suas carreiras; a média de idade dos alunos é de 46 anos, com 23 anos de atuação profissional e com uma ou mais especializações na área médica.

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O PEMBA da Auburn (US$ 57.380) foca candidatos mais jovens, ainda no início de suas carreiras, e conta com 5 períodos de residência de 3,5 dias cada. Além disso, dispõe de DVDs e plataforma online para o aprendizado à distância. Nesse programa há duas viagens de estudos, uma para Washington e outra internacional.

A Kelley Business School, da University of Indiana lançou recentemente o Kelley Business of Medicine (US$ 58.395). O publico alvo são médicos que trabalham em instituições ou clínicas, participam em comitês de governança, lideram departamentos ou equipes de médicos ou multiprofissionais. Esse curso tem 2 anos de duração e ocorre um final de semana por mês na escola e nos demais períodos online.

Há médicos também que optam por fazer o MBA tradicional, como por exemplo, diversos que escolheram o MIT. Aqui não se trata de profissionais que buscam uma mudança de carreira, embora médicos que queiram seguir um novo caminho possam se beneficiar tremendamente de um MBA.

 

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Opinião por Claudia Gonçalves
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