O historiador israelense Emmanuel Sivan, autor do texto, argumenta que o fenômeno se deve à "mentalidade" dos engenheiros. "O conceito inclui a hipótese de que a engenharia, como campo de estudo e como profissão, tende a atrair pessoas que buscam a certeza, e sua abordagem do mundo é bastante mecanicista. Então, eles são caracterizados por uma grande intolerância à incerteza, uma qualidade que é evidente entre os extremistas, tanto religiosos quanto seculares."
Assim, segundo Sivan, engenheiros terroristas tendem a considerar a democracia, que depende de variáveis e consensos, um fardo e um obstáculo à sua visão de mundo.