Nenhuma palavra, porém, sobre os dissidentes políticos cubanos que imploraram a Lula que ele intercedesse em seu favor. Um desses opositores morreu após mais de 80 dias de greve de fome.
Ao lado de Raúl Castro, com quem estava tratando de "negócios", Lula ouviu o ditador cubano afirmar que "lamentava" a morte do dissidente e que, naturalmente, "não temos tortura e nem desrespeito aos direitos humanos" em Cuba. O presidente brasileiro nada disse.
Lula terá nova oportunidade de se calar ante violações de direitos humanos cometidas pelos cínicos "parceiros" do Brasil quando for ao Irã, em outra de suas viagens de "negócios". Como se sabe, os dissidentes iranianos não precisam morrer de fome; eles morrem enforcados.