Na opinião de Blackwell, somente uma minúscula quantidade de óleo vazou no campo operado pela Chevron, "menos de 0,1% do tamanho do vazamento da BP no Golfo do México", sem causar prejuízo de nenhuma espécie. Apesar disso, comentou ele, em vez de sentar e discutir com os executivos da petroleira maneiras de prevenir acidentes futuros, as autoridades do Brasil preferiram agir como um "cão raivoso avançando sobre um hotdog".
Blackwell criticou duramente a exigência de uma indenização "grande o bastante para financiar a economia da maioria das nações da América Central" e o pedido de prisão contra executivos da Chevron, lembrando que a Petrobrás já vazou muito mais petróleo e seus diretores não estão ameaçados de ir para a cadeia.
O comentarista considera que o Brasil está dando um tiro no pé, ao assustar um investidor por causa de um pequeno incidente ambiental justamente no momento em que ganha a ribalta internacional: "Por que os líderes brasileiros passam vergonha ao maltratar um parceiro de negócios estabelecido e ameaçar a própria prosperidade econômica da nação?". Blackwell vê, por trás disso, interesses inconfessáveis de políticos e burocratas do governo.