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Jason Collins conhece os pais de garoto que homenageia

A noite de quinta-feira foi especial para Jason Collins. Além de anotar os primeiros pontos (foram três) em seu retorno à NBA, o pivô, que jogou pouco mais de oito minutos na vitória do Brooklyn Nets contra o Denver Nuggets, pôde finalmente conhecer os pais de Matthew Shepard.

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Atualização:

Matthew, um estudante da Universidade de Wyoming de 21 anos, foi sequestrado, torturado e morto em outubro de 1998 apenas por ser gay.

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Jason Collins, primeiro jogador assumidamente homossexual a jogar em uma das quatro ligas profissionais dos Estados Unidos (NBA, NFL, MLB e NHL), utiliza o número 98 desde sua passagem pelo Boston Celtics, em uma homenagem ao jovem assassinado.

Após o jogo de quinta-feira, quando passou a usar o 98 novamente - estreou pelo Brooklyn com o 46 porque o número preferido não estava disponível -, o pivô se encontrou com Judy e Dennis Shepard nas dependências internas do Pepsi Center, em Denver.

Os pais de Matthew e Collins em ação com o número 98 (Fotos: AP e EFE)  Foto: Estadão

"Foi tudo ótimo. Ele é muito gentil, inteligente, humilde. Ficamos felizes por finalmente conhecê-lo", disse Judy. "Não queremos publicidade. Eu espero apenas que um dia isso seja algo comum", completou Dennis, referindo-se à opção sexual de cada um.

Collins entregou aos pais de Matthew uma camisa autografada do Brooklyn. O jogador também ficou bastante emocionado. "Eu estava na faculdade quando ele foi morto. Foi uma tragédia o que aconteceu. Espero que isto ajude os outros a enfrentar os problemas e seguir em frente", afirmou.

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Desde que retornou à NBA, no último domingo, o pivô foi ovacionado pela torcida em Los Angeles e viu sua camisa assumir o topo de vendas no site da NBA. Collins ultrapassou jogadores como LeBron James e Kobe Bryant.

"O retorno de Jason Collins à liga representa um momento histórico, e os fãs continuam mostrando o seu apoio ao comprar camisetas dele", afirmou Vicky Picca, vice-presidente da NBA.

Collins sabe que está sob os holofotes, mas, claro, prefere se concentrar em ajudar Jason Kidd, técnico do Brooklyn, dentro de quadra. "Eu sei que posso ajudar o time", avisou.

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