Era consenso antes de o Mundial da Espanha começar de que não seria uma boa enfrentar a Argentina logo na primeira partida eliminatória. Agora, após o jogo realizado no domingo, em Madri, não poderia ter sido melhor para o Brasil ter encarado o rival nas oitavas de final.
A vitória (massacre, atropelamento...) por 20 pontos de diferença concedeu ao time do técnico Rubén Magnano talvez o último aspecto necessário para alcançar o objetivo maior de subir ao pódio em um Mundial depois de 35 anos.
A confiança!
Fisicamente e taticamente não faltava nada ao time brasileiro. O trabalho pré-Mundial, incluindo treinos e amistosos, foi suficiente para o grupo assimilar o que Magnano queria passar e, claro, atingir um bom nível de entrosamento.
O Brasil se alçou a um outro status após exorcizar o fantasma da Argentina. A comemoração efusiva depois da vitória, com abraços, sorrisos e bandeiras brasileiras, nada mais é do que o peso de derrotas recentes se evaporando.
Agora, o desafio é levar para dentro de quadra os efeitos desta vitória histórica diante do que restou da "Geração Dourada" da Argentina.
A seleção brasileira totais condições de passar pela Sérvia, rival de quarta-feira, às 13h, novamente em Madri, pelas quartas de final. Basta canalizar o grau de confiança adquirido pelo triunfo diante da Argentina e repetir o desempenho da primeira fase contra os sérvios, quando venceu por 81 a 73.
Se avançar, o rival da semifinal vai sair do jogo entre Espanha e França. A final não é um objetivo tão palpável por causa dos anfitriões, mas o pódio passou a ser uma realidade depois da vitória (do jeito que foi) contra a Argentina.
